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Contadores da alegria – Once upon a time... Saúde e contação histórias

Escrito por Anderson | Criado: Quarta, 30 Janeiro 2019 09:16 | Publicado: Quarta, 30 Janeiro 2019 09:16 | Acessos: 976

No segundo semestre de 2018, aconteceu na Comunidade Quilombola do Iguape Engenho da Ponte, ações do curso de extensão Contadores da Alegria, coordenado pela professora Drª. Kelly Barros Santos e contou com a participação dos discentes: Eduardo Arantes, Naara da Silva, Fernanda Tawani, Álvaro Ruan Silva, Irleidiane de Jesus, Ivin Laís Medrado, Andreza Beatriz Mercês Lima, Diogo Freitas Oliveira, Inaiã Chaar de Santana e Samara Almeida Guimarães.

Na tentativa de desconstruir barreiras entre o aluno e o aprendizado da língua inglesa, a oficina visa estimular o aluno a ouvir termos lexicais e estruturas de forma lúdica, uma vez que todo aprendiz de língua estrangeira se comportará como infante nas fases iniciais do processo de aprendizagem (REVUZ, 2012). Além disso, a escolha por expor a língua dentro da contação de histórias, deve-se a crença de que o desenvolvimento da habilidade de ouvir (‘listening’) para repetir prepara o aprendiz para os outros estágios de aquisição de língua.

Os objetivos da ação são o desenvolvimento da habilidade de escutar em língua inglesa sem a tensão e o compromisso de traduzir ou compreender de imediato uma estrutura ou um termo, bem como estimular o aluno a ultrapassar a barreira de ouvir em ‘língua estrangeira’ e também motivar o aluno a se expor através do uso de língua inglesa e por fim, possibilitar que o ouvinte corra riscos e use a língua inglesa de maneira lúdica.

Para isso são ministradas aulas/contação de histórias expositivas; atividades orais, individuais ou em grupos, em sala de aula e em casa; utilizados recursos áudio-visuais (som, retro-projetor, data-show) e elaboração de histórias.

 

Sobre a Comunidade:*

A Bacia do Iguape é formada por 13 comunidades remanescentes de quilombos: Caibongo, Calembá, Campina, Dendê, Imbiara, Imbiara de Cima, Engenho da Ponte, Engenho da Praia, Kaonge, Opalma, Palmeira, Santiago do Iguape e São Francisco do Paraguaçu. Segundo dados do Ministério da Educação, apenas três unidades de ensino contemplam os estudantes dessas localidades. Duas delas em Santiago do Iguape e uma em São Francisco do Paraguaçu, comunidades centrais da bacia.
Estudantes das comunidades mais distantes da borda chegam a percorrer em média 30km para chegar à sala de aula. Como as estradas não são pavimentadas, o período de chuvas transforma o trajeto numa saga. Os ônibus escolares não conseguem passar por alguns trechos, que ficam alagados ou enlameados, e boa parte dos alunos acaba faltando às aulas.

Estudantes de comunidades mais distantes, como o Engenho da Ponte, fazem dois trajetos: à pé até as estradas vicinais e empresas​ seguida de ônibus.
A trilha, porém, não se resume à estrada. A Bacia do Iguape tem um baixo indicador socioeconômico, de acordo com dados do MEC. 80% da população está registrada profissionalmente como marisqueira ou pescador, atividade exaustiva e de pouco retorno financeiro. Para complementar a renda familiar, jovens tentam conciliar os estudos com a maré, o que muitas vezes não funciona.

O que dizem os dados

Apenas três escolas registradas no MEC contemplam as 13 comunidades da Bacia do Iguape. Dessas, apenas uma oferece turmas de Ensino Médio. Em todas elas, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), está abaixo da média. As três também compartilham o fato de não terem espaços de aprendizagem como bibliotecas, salas de leitura, laboratórios de ciência e informática, auditórios e quadra de esportes. No entanto, já oferecem computadores e serviços de banda larga.

 

*Fonte: www3.ufrb.edu.br/reverso/caminhos-a-rota-da-educacao-na-bacia-do-iguape

 

Confira as fotos da ação:

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