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Comissão de enfrentamento das práticas discriminatórias no âmbito do CCS - Evento de Formalização

Escrito por Anderson | Criado: Quinta, 21 Dezembro 2017 11:10 | Publicado: Quinta, 21 Dezembro 2017 11:10 | Acessos: 978
Na última segunda-feira, 18 de dezembro, aconteceu no Centro de Ciências da Saúde a formalização da “Comissão de enfrentamento das práticas discriminatórias no âmbito do CCS”.
O evento contou com a participação da Comunidade Acadêmica e teve a mesa composta pela Diretora do CCS, Flávia Henrique, pela Docente Denize Ribeiro, representando o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Raça e Saúde (NEGRAS) e pela Professora Doutora Maria Inês Barbosa, referência em políticas públicas de saúde para negros e mulheres no Brasil.
A diretora ressaltou q a motivação para a criação da Comissão está no enfrentamento de práticas e comportamentos discriminatórios que se expressam no cotidiano institucional, os quais são resultantes do preconceito e modos de pensar e agir com base no racismo, sexismo, homofobia, transfobia e outras formas de violência que se estruturam em torno de relações de poder.
A comissão pretende discutir estratégias para o enfrentamento de diferentes práticas discriminatórias no CCS. Algumas destas estratégias, inclusive, já foram pensadas como a criação de um "canal seguro" ou um espaço pedagógico de escuta, acolhimento de denúncias e a promoção de espaços de formação permanente para a abordagem de temas negligenciados ou pouco aprofundados nos currículos dos cursos do CCS.
A professora Denize Ribeiro fez um breve relato sobre suas ações ao longo da carreira voltadas para os movimentos sociais e a saúde coletiva e destacou a importância de todos “levantarem a poeira”, “colocar o dedo na ferida” da discriminação institucional, velada ou não, do nosso dia-a-dia reforçando um Centro negro, uma Universidade negra.
A Profa. Dra. Maria Inês Barbosa reforçou a importância do enfrentamento de tais práticas discriminatórias institucionais e apresentou situações cotidianas de discriminação que, muitas vezes, passam despercebidas pela Comunidade Acadêmica, mas que consciente ou inconscientemente reafirmam um modo preconceituoso de pensar, de agir.
 
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