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A nova marca do Measb convida para conhecer a história da UFRB

Publicado: Quarta, 30 Março 2016 19:30

O prédio de São Bento das Lages foi o símbolo eleito para representar o acervo remanescente da Escola Agrícola da Bahia (EAB) na nova marca do Memorial do Ensino Agrícola Superior da Bahia (Measb). O desenho geométrico e minimalista do prédio, hoje em ruínas, representa a memória das ciências e tecnologias desenvolvidas a partir do século XIX.

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Maitê Rangel, coordenadora do Measb, avalia: "A UFRB tem 11 anos, mas é herdeira de uma história secular que envolve o Recôncavo e a capital. São 157 anos de histórias, de mudanças, de memórias gravadas em fotografias, livros e equipamentos. Em todos os detalhes, desde os campos experimentais até as salas de aula, bibliotecas e laboratórios, existem marcas impressas ao longo do tempo por mulheres e homens que tiveram suas vidas ligadas à história da instituição e ao mesmo tempo ajudaram a construí-la. Rememorar São Bento das Lages é (co)memorar o pertencimento a essa história secular." 

Foi o Barão de São Lourenço que escolheu a propriedade do Abade Geral da Congregação Beneditina, denominada Engenho de Lages, para receber a Escola. O prédio foi inaugurado em 1877, depois de reformas e alguns contratempos.

Trata-se da primeira sede da EAB. As instalações contavam com laboratórios de química e física, museu de zoologia e mineralogia e uma biblioteca com mais de oito mil volumes. Funcionando em regime de internato, o prédio tinha capacidade para cem alunos.

A trajetória da Escola começou em 1859 com a criação, pela elite canavieira, do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura (IIBA). O Instituto era composto por senhores de engenho, comerciantes, produtores rurais do Recôncavo, comissários de açúcar, antigos traficantes de escravos, industriais, diretores e acionistas de bancos e seguradoras. Personagens que tinham interesses na agroindústria do açúcar.

O NUMEM, núcleo da Proext responsável pela gestão do Memorial, tem investido na divulgação e dinamização do equipamento cultural. Maitê Rangel relata que são compromissos do Memorial: “zelar pela conservação dessa memória e divulgá-la. Não há como pensar a preservação de um patrimônio sem considerar a comunicação."

 

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