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Evento

Prevenção ao Suicídio: Ciências Juventude e Narrativas

25/09 09:00

Auditório do CAHL - Cachoeira

O Setembro Amarelo é uma Campanha internacional de prevenção ao suicídio. Pelo segundo ano consecutivo o Centro de Artes, Humanidades e Letras, através do Colegiado de Licenciatura em Ciências Sociais em parceria com o Observatório Social da Juventude da UFRB, realiza um evento interdisciplinar e gratuito, aberto a estudantes e a comunidade em geral. Todos terão direito a certificado de participação.

O evento intitulado de Prevenção ao Suicídio: Ciências Juventude e Narrativas,  acontecerá no dia 25 de setembro, com início previsto para às 9h, no Auditório do CAHL/UFRB, situado na rua maestro Irineu Sacramento, s/n no Centro da cidade histórica.

A ação pontual de extensão é um convite para a sociedade em geral e em especial para o povo do Recôncavo e da Bahia interessado em um diálogo interdisciplinar sobre a vida mental na sociedade contemporânea e seus dilemas. A mesa redonda terá a participação do sociólogo Antônio Mateus Soares, idealizador da atividade, professor doutor da UFRB; do médico psiquiatra Victor Pablo da Silveira e da psicóloga Tânia Duplatt, ambos pesquisadores da temática; da jornalista Malu Fontes, professora doutora da UFBA , além da socióloga Ângela Guimarães, presidenta Nacional da UNEGRO e ex-secretária Nacional da Juventude (2011-2016). A mesa será mediada pelo sociólogo, professor doutor da UFRB e coordenador do Observatório Social da Juventude, Nilson Weisheimer.  

Dada a complexidade do tema, o evento se encontra em sua segunda edição na UFRB. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do e-mail: ufrbeventos2019@gmail.com. No e-mail, é indispensável informar nome, cidade, instituição de origem e telefone para contato.

A atividade também é aberta à comunidade que deverá se inscrever previamente assim como os demais interessados. Todos os participantes terão direito a um certificado que será enviado por e-mail.

Para o sociológo Antônio Mateus Soares, o tema do suicídio historicamente é cercado de tabus, silêncios e complexidades analíticas, ele acrescenta que a primeira pesquisa relevante sobre este tema foi escrito no final do século XIX, em 1897 pelo sociólogo francês Émile Durkheim. O fenômeno cresceu progressivamente e segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é a segunda causa de morte entre adolescentes e jovens de 15 a 29 anos

Por muito tempo o suicídio foi um assunto “proibido”, havia perversos estigmas e uma forte censura midiática no trato da temática. Inclusive a falta de diálogo sobre o assunto ficou conhecida como “efeito Werther”, em referência a um personagem de um dos escritos de Goethe: “Os sofrimentos do jovem Werther”, publicado na Alemanha em 1774, o autor contava a história de uma jovem que cometeu  suicídio após uma frustração amorosa e o comportamento de sua família e amigos foi de silenciamento e mesmo assim seu caso foi utilizado como “imitação”. 

O comportamento silencioso se alterou através do desenvolvimento de pesquisas e campanhas a exemplo do Setembro Amarelo, mês simbólico destinado à conscientização e prevenção ao suicídio.  A partir das últimas décadas estudos começam a sugerir que reconhecer a problemática do fenômeno e falar sobre ele, pode de fato reduzir a ideação suicida. O sociólogo e pesquisador da UFRB, Antônio Mateus Soares, defende a necessidade de se falar sobre o assunto suicídio de forma cautelosa, com rigorosidade científica e em perspectiva interdisciplinar, dada a pluricausalidade do fenômeno.

Evento publicado em: 17/09/2019

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