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Reencôncavo 2012.1: CFP discute papel do ensino superior no Brasil

18/04/12 17:46 , 13/01/16 15:47 | 2331

Os novos estudantes do Centro de Formação de Professores (CFP) foram recepcionados com o Reencôncavo 2012, entre os dias 09 e 11 de abril, no campus de Amargosa. Na programação, palestras, mesas-redondas e uma aula magna com o ex-reitor da Universidade Federal da Bahia Naomar Almeida Filho.

“Sejam bem-vindos a essa jornada universitária”, diz a vice-diretora do CFP, Dyane Reis, em saudação aos futuros graduados de educação física, filosofia, física, matemática, pedagogia, química e letras, durante o Reencôncavo. Uma programação geral e outra específica de cada curso, com apresentações dos setores administrativos e acadêmicos, além das atividades desenvolvidas pelos docentes e treinamento referente ao pergamun, sistema informatizado de bibliotecas, fizeram parte do evento.

Naomar Almeida FilhoO encerramento do Reencôncavo no CFP, por sua vez, ficou a cargo da aula magna “ diversidade,equidade e expansão no ensino superior”, com o professor Naomar Filho, realizado às 19h50 da quarta-feira, 11. “Este tema aqui em Amargosa é essencial, pois daqui saem agentes multiplicadores”, afirmou Filho. O intenso debate prosseguiu até às 22h50 e foram exploradas questões referentes às funções da educação superior e a sua diferença em relação ao ensino universitário. Este último, em sua opinião, configura-se como criador de conhecimento e formador de sujeitos.

O ex-reitor da UFBA ainda abordou o recente cenário econômico nacional: “Nos últimos quatro anos, o mundo está passando por crises sucessivas e o Brasil está mais forte e sendo cada vez mais respeitado. Mas é um desenvolvimento sem protagonismo tecnológico. Continuamos a pagar royalties. Precisamos mudar para que não seja um desenvolvimento para o lucro dos outros”, assinalou. Ao mesmo tempo, afirmou que nunca houve tantos recursos para a ciência no país. Ainda para o estudioso, o desafio da universidade é descobrir como formar sujeitos e críticos, pois estes últimos atuam sobre o que não está estabelecido e naquilo que não se encontra no currículo

“Nós devemos ser agentes ativos para fazer a revolução necessária e o que é revolucionário é a idéia”, apontou da plateia o professor da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Peixoto. Em seu discurso, questionou sobre a beleza do ensinar para logo em seguida responder: “Porque se ensina o que sabe fazer”, apontou.

Fotos do evento no link http://www.ufrb.edu.br/reenconcavo/index.php/galeria-de-fotos/view/13.

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