Por Lorena Braga
]]>A entrada principal da UFRB, antes da reforma das pistas, já tinha um grande ingresso de pessoas que costumam correr ou mesmo andar por determinado tempo, sempre ao amanhecer ou ao entardecer. Com construção de meio-fio, passeio e melhor sinalização, o percurso, com cerca de 8 km, ida e volta, ganhou novos adeptos. “Eu saio do trabalho às 16 horas, coloco minha camiseta e short e venho andar por aqui”, diz Maurício Trindade, 32 anos. Por ser área aberta, que lembra o campo, a área é considerada uma exaltação da natureza, um ambiente natural que viabiliza a prática do bom condicionamento físico. “Olhar este verde todo, tem coisa melhor?”, completa Maurício.
A caminhada é uma das opções mais simples e práticas para aqueles que almejam fazer exercícios físicos, cuidar da saúde e combater a obesidade. Os benefícios de uma boa caminhada, segundo os especialistas, são muitos: melhora a respiração, a circulação sangüínea, a postura, previne o aparecimento de varizes, auxilia os hipertensos, entre muitas outras vantagens. É importante sempre estar atento à forma de pisar, com o cuidado da postura do corpo, ter atenção ao tipo de calçado. A alimentação deve ser leve, para evitar tonturas ou possível mal-estar. Não esquecer que o alongamento facilita a agilidade da caminhada, aquecendo os músculos no processo. A hidratação é essencial, deve-se beber muita água antes e após o exercício.
Por todo campus é nítida a sensação de ‘natureza viva’, é como possibilitar o contato com o primário vegetal. Na entrada principal, ao lado da estrada inicial – os eucaliptos coexistem, em quantidade, concebendo um ótimo aspecto aos transeuntes. A caminhada perdura e consiste neste ritmo diário em ter o hábito, no exercício de ser um ótimo benefício à saúde. É um misto de saúde e natureza, algo que, dentre tantas opções, a universidade oferece.
Por Cristiano Contreiras
]]>Cátia Bamberg, pedagoga, deixou Porto Alegre – RS para morar em Cachoeira. Na cidade, a gaúcha montou um bar e restaurante em parceria com o irmão, também gaúcho, com o objetivo de se manter e aproveitar as opções de lazer, ainda que poucas em relação as capitais. “Queria muito morar no interior. No início, fiquei em dúvida entre o interior do Rio Grande do sul e Cachoeira, aqui na Bahia. Escolhi Cachoeira por minha irmã já morar aqui. Gostei muito da cidade e agora estou apaixonada por este lugar”, afirma.
Outra pessoa que trocou a agitação de grandes centros urbanos pela tranqüilidade da pequena cidade do interior baiano foi a estudante Nathalia Oliveira. Ela saiu do Rio de Janeiro e depois de uma breve temporada em Salvador se mudou para Cachoeira. “Conheci Cachoeira através de uma amiga, na época que morava em Salvador. Gostei da cidade e resolvi vir morar aqui”. Nathalia diz não ter se acostumado rapidamente com a rotina do interior, mas está gostando da nova experiência. “No início eu sentia falta do asfalto, da praia. Não agüentava mais ver casas coloridas em todo lugar que eu passava. Precisava ver os prédios cinza, mas agora já estou acostumada”, completa.
Atualmente, a jovem carioca está se preparando para prestar o vestibular do curso de cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB. Ela conta que, caso passe no vestibular sua relação com Cachoeira será ainda mais duradoura.
Cátia e Nathália são exemplos de pessoas que desejam uma vida diferente da que levavam em grandes centros urbanos. Cachoeira tem cumprido este papel desde muito tempo. Na cidade também mora o comunicólogo e poeta Damário Dacruz que mantém o Pouso da Palavra, um espaço à arte e lazer.
Por Ted Sampaio
]]>Vestidos longos e no estilo tomara-que-caia, que nunca sai de moda, serão atração também deste verão em Cachoeira.
Se os modelos são moda-praia, as cores amarelas e uva serão destaques para os biquínis e maiôs. Já para os homens, amarelo, preto, azul e vermelho serão as cores para curtir uma praia neste final de ano, diz Luana Sala vendedora de roupas.
A cachoeirana Edvalda Santos diz que nesse verão vai usar as cores amarela e lilás, e de preferência roupas leves, Gisele Rocha também vai de amarelo e saias estilo hippie.
O colorido e as estampas vão tomar as ruas de cachoeira.
Por Lorena Souza
]]>Foi por meio do Mirc – um programa de troca de mensagens instantâneas – que a estudante Mayne Cerqueira, 19 anos, encontrou quem a ouvisse. Ela conta que desde que teve acesso à rede, conversa com amigos virtuais sempre que se sente só. Ela diz que às vezes precisa dividir o que sente com pessoas diferentes do seu ciclo de amizades. “Conversar com outras pessoas, e não passar por um julgamento prévio é muito bom. E na internet, a comunicação é mais fácil”, confessa. Atualmente ela tem um pequeno grupo de amigos virtuais, com que mantém contato por Orkut e pelo MSN. “Converso com eles quase todos os dias, e sempre me dão conselhos do que devo fazer. Eles também me contam um monte de coisas, chegando às vezes a estarem mais presentes que os amigos da ‘vida real’”.
O aprofundamento das relações virtuais, a necessidade de escutar opiniões além das de seu próprio grupo de convívio está cada vez mais presente no dia-a-dia dos jovens. Segundo o psicólogo André Diniz, os medos, tabus e conflitos dessa geração, acabam sendo extravasados por meio da web. O psicólogo diz que a utilização da tecnologia aumenta a auto-estima do jovem. Mas chama atenção, pois o meio virtual pode facilitar o convívio com as diferenças, o que na vida real não é tão simples. “A internet não é um refúgio, ela trouxe características diferentes para conviver com as pessoas”, diz. André conta que essa atitude dos jovens pode se tornar um problema quando exageram no uso da internet e deixam de conviver com os amigos da vida real.
Por Maurício Miranda e Daniela Oliveira
]]>Para a vendedora Valdeci Souza, o ano de 2007 vendeu mais do que está vendendo 2008, “o poder aquisitivo da população de cachoeira é baixo e a crise nos Estados Unidos deve ter influenciado nestas compras de final de ano” diz Valdeci. Para ela as cores preferenciais dos cachoeiranos neste final de ano vai ser o lilás, o estilo social, e claro, o branco tradicional da passagem para o ano novo. Para Lucielma Souza também vendedora de roupas, o esporte fino e o esporte em geral com as cores vermelho, preto, estampado e o roxo serão predominantes neste final de ano. O cachoeirano Alfredo de Jesus diz que vai entrar o ano de roupa nova para dar um ar de esperança, com um vermelho no natal e branco no Reveillon.
Por Lorena Souza
]]>A mistura de cores, tecidos leves, tons vibrantes e o clássico branco revelam a tendência da moda Reveillon 2009. Os cachoeiranos se preparam para o ano novo e as vendas das lojas de calçados e confecções estão esquentando. As mulheres investem no longo. Os vestidos até os pés tem sido a preferência.
Esse look que caiu no gosto popular pode ser usado por quem vai passar a virada na praia ou na cidade, acompanhado de uma sandália rasteira ou de salto. Mesmo com a rasteira, o visual permanece elegante e mais confortável.
Os vestidos curtos, balonê, shorts e batas continuam em alta. As lojas de Cachoeira disponibilizam dessas variedades de modelos. “Desde o início de novembro as vendas cresceram. Está saindo muito vestido longo e curto, e branco ou não ”, afirma Relva Cacta, vendedora da loja de confecção Cometa.
Apesar do colorido, existem aqueles que não dispensam o branco no Reveillon. “Ano Novo pede uma roupa branca, que transmite paz, harmonia e energias boas”, conta a professora Rita Fernandez. Mas branco ou colorido, o importante é se sentir bem e confortável, por isso escolha a roupa que cai melhor no seu tipo de corpo.
Maísa Almeida
Site relacionado:
http://blig.ig.com.br/sortimentos/tag/vestidos-para-reveillon-2009-vestido-para-reveillon/
]]>Mesmo estando mais comum, esse tipo de comportamento vaidoso entre os homens ainda é visto com preconceito por alguns. “Me considero metrossexual e já ouvi muitas brincadeiras”, afirma o vendedor Tácio Santos Oliveira, que é vaidoso e admite que cuida da aparência. Outros homens, talvez por medo de brincadeiras de mau gosto e preconceito por parte das pessoas, se admitem como homem vaidoso, não como metrossexual, como Kleiton de Souza, “Não gosto do termo, mas tenho amizade com pessoas que são”. Segundo Souza, é muito comum homens freqüentarem a loja de comésticos em que trabalha, e afirma que a procura por cremes e outros produtos de beleza começou recentemente. Ainda existem aqueles que “bermuda e sandália, tá bom”, como Mailton Pereira que admite fazer somente as unhas, mas diz não se importar muito com a aparência.
Por Daniela Oliveira
Sites Relacionados:
Eu me amo, eu amo… - 08/2004
Metrossexuais quebram tabus e inauguram novo estilo de vida – 09/08/2004
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Bigó, o tatuador
A tatuagem desde muito tempo foi um tipo de arte que trouxe consigo muitos preconceitos. Não é a toa que o tatuador cachoeirano Leydson Rocha, 23 anos, mas conhecido como Bigó, vem tentando exercer seu trabalho independentemente dos comentários maldosos.
Diferente de outros tatuadores, Rocha foi inspirado pelos desenhos que observava nos corpos de seus pais. Como já tinha habilidade para o desenho, resolveu adquirir técnica para decorar os corpos de outras pessoas também. “Meus pais me apoiaram desde o começo. Fomos para Salvador ver os equipamentos e materiais juntos.”, disse com orgulho o tatuador.
Apesar da família apóia-lo, ele revela que não pode ter tatuagens no próprio corpo. “Meus pais se preocupam com o preconceito. Eles acham que tatuar ainda não é minha verdadeira profissão e se eu tiver algum desenho no corpo posso encontrar dificuldades na hora de arranjar o emprego”. Mas ele continua exercendo a profissão e queixa-se do problema que enfrenta na hora de comprar os materiais, já que em Cachoeira não há lojas especializadas. “Em Salvador tem, mas é muito caro, sai mais barato encomendar de São Paulo” critica o rapaz.
Há três anos Bigó vem desenvolvendo o seu trabalho. No início fazia tatuagens temporárias, as chamadas Henna. “Que é uma opção para aqueles que não querem uma tatuagem definitiva, ela sai em 15 dias” conta o tatuador que aprendeu a profissão com um amigo. Ainda acrescenta: “A primeira tatuagem definitiva que fiz foi no corpo desse mesmo amigo”.
Segundo Leydson, existem quatro profissionais na área em Cachoeira. Apesar do pequeno número de tatuadores, Rocha diz que a procura pela “arte” é grande. “Muitas pessoas fazem, principalmente as mulheres, elas são as que mais procuram” expõe. Ele acredita que a moda pode ser um dos fatores que vem amenizando o preconceito com as tatuagens e aumentando essa procura por elas. “Há também pessoas que fazem para esconder cicatrizes, estrias, manchas”.
Outra constatação feita por Bigó é o tipo de desenho, a maioria opta por nomes. “Eu não acho que seja uma boa escolha, recomendo nomes menores que possam ser redesenhados depois, no caso de arrependimento”, aconselha o tatuador que descreve alguns cuidados que devem ser tomados após a realização da tatuagem: “Não tomar sol nos primeiros 15 dias, passar pomada para ajudar na cicatrização, não comer comidas pesadas como acarajé, feijoada, e não passar álcool”.
Outra preocupação que se deve ter é com os estúdios de tatuagens. As agulhas devem ser sempre descartáveis e os acessórios limpos e esterilizados corretamente, sendo que todos devem ser sempre abertos na frente do cliente. O uso de máscara e luvas pelo tatuador completa o ritual da assepsia. O processo descrito deve ser seguido corretamente a fim de evitar qualquer tipo de contaminação, principalmente a hepatite e a AIDS. Outro diferencial é na origem das tintas. Bigó afirma que o tatuador deve escolher tintas de qualidade, pois o risco da tatuagem desbotar é menor com elas.
De acordo com Bigó, os preços das tatuagens e o tempo de realização delas variam de acordo com o tamanho. É possível encontrar preços que oscilam entre 50 e 250 reais, e a produção de uma tatuagem pode chegar até cinco horas de sessão ou se estender por dias, a depender do desenho.
Veja os sites realcionados ao assunto:
1. http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_052.html
2. http://www.tatuagem.com.br/content/view/88/27/
Texto e fotos por Ilani Silva
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