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CCA 039 - Irrigação e Drenagem

Criado: Sexta, 11 Maio 2007 06:30 | Publicado: Sexta, 11 Maio 2007 06:29
  1. Prof. Dr. Vital Pedro da Silva Paz
  2. Prof. Dr. Tales Miler Soares
  3. Prof. Dr. Francisco Adriano de Carvalho Pereira


· Materal Didático e Exercícios

 

Ementa


Irrigação: relação solo-água-planta, irrigação por aspersão, irrigação por sulcos, irrigação por inundação, irrigação localizada. Manejo da irrigação. Drenagem: estudos básicos para caracterização de problemas de drenagem, controle do excesso de água, sistemas e dimensionamento.


Objetivos

Enfatizar a importância das características físico-hídricas dos solos, qualidade da água de irrigação e salinidade dos solos.
Enfatizar a irrigação como uma prática conservacionista.
Materializar os conceitos fundamentais da relação solo-água-planta-clima, de ampla aplicação na agricultura irrigada.
Desenvolver estudos sobre os diferentes métodos de irrigação e seus respectivos avanços técnicos, extensivos à drenagem agrícola, sobretudo, na definição de melhor eficiência dos sistemas propostos.


Metodologia da Avaliação

O aproveitamento do aluno será avaliado através de 3 (três) exames parciais. A data de cada exame será notificada com antecedência mínima de uma semana e só ao professor cabe a decisão de alterá-la.
O rendimento final (RF) será obtido pela média aritmética das notas dos exames parciais.
O aluno estará aprovado por média se e somente se NF ³ 7,0.


Segunda Chamada

De acordo com o Parágrafo 1o do Artigo 36 do Regulamento Geral da UFBA, “o aluno que faltar ou não executar trabalho escolar, ao qual seja atribuída nota para fins de aprovação ou reprovação, terá direito à segunda chamada, se a requerer ao professor responsável pela disciplina, até dois dias úteis após a sua realização, comprovando-se uma das seguintes situações”:
I – direito assegurado por legislação específica;
II – motivo de saúde atestado pelo Serviço Médico da Universidade;
III – razão de força maior, a critério do professor responsável pela disciplina".
No Parágrafo 3o do mesmo Artigo, tem-se que a “falta a segunda chamada implicará na manutenção automática e definitiva da nota zero (0)“.
No Parágrafo 4o, tem-se a seguinte orientação “a avaliação da aprendizagem em segunda chamada será feita pelo próprio professor da turma, em horário por este designado, com, pelo menos três dias de antecedência, consistindo na execução de trabalhos similares.”


Aulas Extras Repositivas, Dúvidas e Monitoria
Durante o semestre, quando julgado necessário ou para cumprimento da carga horária mínima exigida no curso, poderão ser agendas aulas extras repositivas, em horários definidos e comunicados pelo professor.
Quando necessário e sendo de interesse dos alunos, o professor estará a disposição para aulas extras para melhoria da aprendizagem, também em horário e datas compatíveis.
Na possibilidade de realização de aulas práticas, extras e visitas técnicas, previamente programadas, estas poderão ocorrer aos sábados, sem prejuízo às atividades das outras disciplinas.


Conteúdo Programático

1. Introdução: Histórico e difusão da irrigação; vantagens da irrigação e da drenagem agrícola.
2. Relação Solo-Água-Planta-Clima
2.1. Relação Solo-água
2.1.1. Características físico-hídricas dos solos e potencial da água no solo
2.1.2. Estudo da infiltração da água no solo e métodos de determinação
2.1.3. Movimento da água no solo (considerações gerais)
2.1.4. Disponibilidade de água no solo: armazenamento, cálculo da água disponível
2.1.5. Qualidade da água de irrigação e salinidade dos solos
2.2. Relação Planta-Clima
2.2.1. Conceitos de evapotranspiração
2.2.2. Métodos de determinação da evapotranspiração de referência (ETo) e evapotranspiração máxima (ETm)
2.2.3. Evapotranspiração da cultura (ETc) e Evapotranspiração real (ETr)
2.2.4. Coeficiente de Cultura (Kc)
2.2.5. Determinação da necessidade de irrigação
3. Métodos de irrigação
3.1. Considerações gerais
3.1.1. Critérios de escolha
3.1.2. Vantagens e desvantagens de cada método
3.1.3. Classificação dos diversos métodos de irrigação e seus sistemas
3.2. Irrigação por aspersão
3.2.1. Considerações gerais do método de irrigação por aspersão: vantagens e limitações
3.2.2. Classificação dos sistemas de irrigação por aspersão
3.2.3. Componentes de um sistema de irrigação por aspersão convencional.
3.2.4. Dimensionamento agronômico e hidráulico de um sistema de irrigação por aspersão convencional
3.2.5. Projeto de um sistema de irrigação por aspersão convencional.
3.3. Irrigação por superfície ou gravidade
3.3.1. Considerações gerais do método de irrigação por superfície: vantagens e limitações
3.3.2. Classificação dos sistemas de irrigação por superfície
3.3.3. Irrigação por sulcos e suas características hidráulicas
3.3.4. Irrigação por inundação permanente e intermitente, irrigação por faixas
3.3.5. Dimensionamento agronômico e hidráulico de um sistema de irrigação por sulcos
3.4. Irrigação localizada
3.4.1. Considerações gerais do método de irrigação localizada: vantagens e limitações
3.4.2. Classificação dos sistemas: Microaspersão e Gotejamento
3.4.3. Características dos equipamentos
3.4.4. Componentes
3.4.5. Disposição no campo
3.4.6. Escolha do emissor
3.4.7. Necessidade de água em irrigação localizada
3.4.7.1. Área sombreada
3.4.7.2. Porcentagem de área molhada e Bulbo molhado
3.4.7.3. Lâmina requerida e Freqüência de irrigação
3.4.7.4. Tempo de aplicação
3.4.7.5. Número de unidades operacionais
3.4.7.6. Vazão necessária
3.5. Dimensionamento dos sistemas
3.6. Emissores - características: vazão x pressão, regimes de fluxo, sensibilidade a entupimentos
3.7. Coeficiente de variação de fabricação, emissores autocompensados e não autocom-pensados
3.8. Dimensionamento: linhas laterais, linhas de derivação, linha principal
3.9. Cabeçal de controle
3.9.1. Conjunto motobomba; Sistemas de filtragem e de injeção de fertilizantes
4. Drenagem agrícola
4.1. Conceitos e importância
4.2. Vantagens e necessidade de drenagem
4.3. Efeitos da deficiência de drenagem
4.3.1. Remoção do excesso
4.3.2. Controle da salinidade
4.4. Sistemas de drenagem: classificação, tipos de drenos
4.5. Disposição dos drenos no campo
4.6. Equações para estimativa de fluxo e espaçamento dos drenos
4.7. Projeto de drenagem


Bibliografia Consultada e Recomendada
BERNARDO, S. Manual de Irrigação. UFV-Imprensa Universitária, Viçosa-MG. 6 ed. 1995. 657p.
KELLER, J e R. D. BLIESNER. Sprinkle and Trickle Irrigation. Van Norstrand Reinholds. 1990. 652 p.
LOPEZ, J. R.; J. M. H. ABREU; A. P. REGALADO e J. F. G. HERNANDEZ. Riego Localizado. Ediciones Mundi-Prensa/IRYDA. 1992. 405 p.
MILLAR, A. A. Drenagem de terras agrícolas: bases agronômicas. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil.
NAKAYAMA, F. S. e D. A. BUCKS. Trickle Irrigation for Crop Production: design, operation and management. Elsevier. Developments in Agricultural Engineering 9. 1986. 383 p.
OLITTA, A. F. L. Os métodos de irrigação, São Paulo, Nobel, 1986.
PIZARRO, F. Drenaje agricola y recuperacion de suelos salinos. Madrid, Agricola Española, 1978, 521p.
REICHARDT, K. A água em sistemas agrícolas. São Paulo. Editora Manole Ltda. 1990. 188p.

 

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