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UFRB na mídia estadual

16/08/07 09:10 , 13/01/16 15:26 | 2360

Tribuna

Universidade do Recôncavo encara desafio e perspectivas - Quarta-feira, 15 de agosto de 2007.

Uma festa de aniversário incomum, celebrada ontem no Plenário da Assembléia Legislativa, marcou o primeiro ano de existência da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Na comemoração não havia bolo nem parabéns. Mas sim uma audiência pública intitulada "Um Ano de UFRB: História, Desafios e Perspectivas", onde se discutiu o papel da instituição, a evolução, novos cursos, matrículas, entre outros. O privilégio do presente foi dos alunos com a abertura de 1.400 vagas para o vestibular de 2008, a contratação de 102 professores e a opção do turno à noite.
 
Com um total de quatro campi (Cruz das Almas, Cachoeira, Santo Antônio de Jesus e Amargosa), a UFRB conta com 1.800 alunos, 24 cursos e 178 professores. O reitor da Universidade, Paulo Gabriel Nacif, acredita que a Bahia perdeu muito tempo no quesito educação. A instituição se transformou numa agência de desenvolvimento para a região. "O impacto direto provocado pela implantação da instituição de ensino na região significa R$ 2 milhões por mês. Sem contar com a mudança sócio-cultural na região com a chegada de alunos e professores".
 
A demora para a criação de outra universidade federal na Bahia, torna a UFRB um exemplo para a implantação de novas instituições em outras regiões como Chapada e Sisaleira. "Há 60 anos temos apenas a Universidade Federal da Bahia (Ufba) atendendo todo o estado. Hoje contamos com a UFRB e a Universidade do Vale do São Francisco, que atende a Bahia, Pernambuco e Piauí", acrescentou o deputado Zilton Rocha (PT), presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público Legislativo.
 
O debate ainda serviu para o deputado inaugurar o clico de universidades federais no estado. "A Bahia é o quinto estado mais extenso territorialmente, o quarto mais populoso e é a sexta economia do país. Foi o local onde o Brasil começou e só temos duas Universidades Federais, enquanto em Minas Gerais, por exemplo, existem 14", desabafou. O extremo sul do estado foi visto por Rocha como uma região que necessita da implantação do ensino superior, já que os moradores de cidades como Teixeira de Freitas, Itamaraju, Eunápolis, Caravelas, nem sempre têm condições financeiras para estudar na capital.
 
Considerada uma Universidade de médio porte, a UFRB ainda sofre problemas referente ao envio de verbas pelo Governo Federal.
 
O reitor da instituição denunciou que outros estados possuem mais benefícios e investimento efetivo, enquanto o valor da Bahia não chega nem a R$ 1 bilhão. Mesmo com algumas dificuldades a UFRB tenta investir ao máximo para garantir a qualidade de infra-estrutura e ensino para os alunos.
 
De acordo com o vice-reitor, Silvio Soglia, em 2006 a Universidade recebeu R$ 10 milhões, direcionados para a construção de novos prédios, dois pavilhões de aula, reforma na escola de agronomia, recuperação do restaurante universitário e da residência. Em 2007 esse valor aumentou para R$ 31,5 milhões, para a manutenção das instalações e pagamento dos funcionários. Já em 2008 esse valor deve diminuir para R$ 30 milhões.
 
A criação da Universidade só foi possível após o presidente Luís Inácio Lula da Silva, sancionar a lei nº 11.151, em 29 de julho de 2005. Durante o período de janeiro a julho de 2006, a UFRB ficou sob a tutoria da Ufba. No dia 26 de julho de 2006, ganhou autonomia com a nomeação do reitor. Atualmente, além de aumentar o número de vagas e responder por 83% das vagas noturnas oferecidas pelas Universidades Federais, a instituição disponibiliza 43% das vagas para alunos de escola pública e cerca de 80% para afrodescendentes. (Por Maíra Portela)

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/
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