Dona Dalva participa de “Vivendo o Recôncavo” no III Ebecult
Dona Dalva, integrante da Irmandade da Boa Morte e pioneira no samba de roda do Recôncavo. Ela participou do III Ebecult, na programação cultural chamada de “Vivendo o Recôncavo”, na manhã de quinta-feira (19), que incluía passeio de inscritos no evento por diversos pontos turísticos e culturais de Cachoeira e Maragogipe.
Na Casa de Samba Dona Dalva, o público teve a oportunidade de conhecer a casa, que é considerada como ponto de cultura pelo Governo da Bahia, além da trajetória de Dona Dalva no samba do Recôncavo.
Ela trabalhou na fábrica de charutos Suerdick, onde cantava suas cantigas de roda escondida do patrão. Com o tempo, ela e suas amigas charuteiras formaram um grupo de Samba de Roda e foi sendo reconhecida pela comunidade Cachoeirana e circunvizinhas do Recôncavo.
Em 2009, com a ajuda do Padre Sebastião conseguiu o espaço para fundar a Casa de Samba Dona Dalva, onde acontecem oficinas de samba de roda, canto e coreografia, percussão, cavaquinho, aulas de capoeira e informática básica.
Com todos os esforços e força de vontade, Dona Dalva consegue manter a casa em funcionamento e, apesar de ter prazo para desocupar o imóvel até outubro, ela não desiste de levar o projeto adiante e afirma com perseverança: “Meu sangue é quente, faço parte dessa vida que é uma só”.
Por Rafael Lopes, estudante de jornalismo (3º período)
Edição: Hérica Lene
Dona Dalva merece todas as honrarias; uma grande mulher, digna. Uma grande artista, maravilhosa. Adoro fotografa-la!
Salve a preciosidade e a força desta mulher, porta voz de um segmento da sociedade. Matriarca e mulher negra.