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Criado: Terça, 16 Julho 2013 15:44 | Publicado: Terça, 16 Julho 2013 15:44

A fotografia sempre exerceu fascínio e esteve presente ao longo da história moderna, seja com as imagens de fome e de guerra às mais casuais, seja de um marinheiro beijando uma enfermeira ou as imagens do planeta Terra tiradas a partir da lua.
A primeira fotografia que adquiri foi do poeta e fotógrafo Damário DaCruz, no seu “Pouso da Palavra” em Cachoeira: uma pipa solitária no céu azul. Aquela imagem me remeteu à infância, mas me fascinou principalmente, o olhar poético próprio de Damário.
A partir disto tomei gosto por colecionar fotografias e obtive algumas outras de amigos fotógrafos. Fui percebendo então que aquele pequeno acervo deveria sair das paredes da sala e ganhar outros espaços.
Cada foto adquirida num exercício constante de curadoria, revelava que o olhar de cada artista era também o meu, como se eu mesmo as tivesse tirado, era como ler um poema, se identificar com os versos e tomá-los para mim.
Ao reuni-las, notei que elas “conversam” entre si: da Avenida Paulista à Ponte D. Pedro II, de Barcelona ao Rio Paraguassú, é o humano que se sobressai, são as imagens do cotidiano, é o homem e sua relação com a paisagem, com o ambiente em que vive, trabalha ou se diverte.
Algumas exprimem solidão, mas nunca tristeza, ainda que ela possa estar lá. É a vida seguindo seu curso.
Aqui, os artistas escrevem poesia, captando e capturando as imagens que nos fogem, com suas sensibilidades e olhares apurados.
A partir desta perspectiva, a exposição homenageia Damário DaCruz, quando ele completaria 60 anos, a obra de cada um dialoga com a estética fotográfica dele. É também uma forma de reverenciá-lo.
A Exposição pretende também despertar o gosto pela fotografia e por colecioná-la, revelando ao público a obra destes fotógrafos, amantes do que fazem.

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