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Roda de conversa e lançamento de livro colocam em cena autoras negras baianas

25/03/13 10:47 , 13/01/16 15:48 | 3087
 
Na próxima terça-feira, dia 02, o grupo de pesquisa Linguagens, Literatura e Diversidades, vinculado ao Centro de Formação de Professores (CFP), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), realiza a I Roda de Conversa “Vozes Literárias Afro-femininas em Cena”. O objetivo é possibilitar e difundir o conhecimento sobre escritoras negras contemporâneas e suas produções literárias.
 
Durante o evento, também serão debatidos temas como autoria, identidades e gênero. Além disso, a ideia é fomentar o diálogo e a interseção entre a literatura e outras linguagens artísticas. O evento tem início às 17h, no CFP, campus de Amargosa. A conferência de abertura “(Re) invenções de identidades em autoria feminina negra” será proferida pela professora Lívia Natália Souza (UFBA). 
 
Em seguida, às 18h, acontece a roda de conversa com as autoras negras baianas. Participam como convidadas as escritoras Urânia Munzanzu, Jocélia Fonseca e Rita Santana. A mediadora será a professora Fernanda Almeida (UFRB). O encerramento está marcado para 19h, com o lançamento do livro “Vozes Literárias de Escritoras Negras”, de autoria da pró-reitora de Extensão da UFRB, professora Ana Rita Santiago.
 
Publicado pela Editora da UFRB (EDUFRB), o livro apresenta leituras descritivo-interpretativas de trajetórias, prosas e poéticas das autoras negras baianas convidadas para o debate, e mais: Aline França, Angelita Passos, Elque Santos, Fátima Trinchão e Mel Adún. A análise recai sobre as marcas discursivas da literatura afro-feminina, no que se refere ao rompimento com representações e discursos literários em que figuram vozes, universos e personagens negras com perfis subalternizados.
 
“A produção literária dessas escritoras pode minar processos de coisificação, pois vozes se erguem, perspicaz e agudamente, contra estereótipos, estigmas, discriminação e visões exóticas, colonialistas que ainda passeiam em trânsitos literários”, afirma Ana Rita Santiago. Para a autora, além de forjar uma antologia de escritoras negras baianas contemporâneas, seu livro pode motivar o surgimento de outras pesquisas e estudos acerca da literatura afro-feminina no Brasil.

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