pequena Cachoeira não é mais como antes. Aliás, a cada dia que passa a cidade transforma-se. Junto o com o progresso trazido pelo aumento do número de habitantes, surge também certos inconvenientes (comuns em cidades grandes) que impressiona quem está acostumado com o ‘refúgio no interior’ associado à Cidade Heróica.

Para os universitários da UFRB que chegaram em meados de 2006 e 2007, muitos deles vindos de cidades marcadas por um desenvolvimento demasiado, Cachoeira era como um cenário de novela de época. Os estudantes andavam livremente com suas bolsas sobre o ombro sem nenhuma preocupação, “batiam” papo com os moradores locais e com outros colegas, sentavam-se sossegados a sombra de uma árvore para contemplar o pôr do sol na beira do rio, deixavam as janelas de suas casas abertas…

Mas como diz o versinho do título: “… Era doce e se acabou!”.

As casas estão sendo invadidas por ladrões, deixando surpresos seus moradores. Se me contassem, eu até acharia estranho e como uma futura jornalista, iria procurar alguma fonte para averiguar o fato, mas é desnecessário quando a melhor fonte é essa que vos escreve.

Na madrugada do dia 16 de março, ao voltar com amigos para casa depois dos festejos do aniversário de Cachoeira, encontramos uma janela aberta. Desespero! Ao entrar em casa, a agonia se confirmou: fomos furtados; tudo de fácil transporte foi levado e nada do que nos foi tirado foi recuperado.

Novas histórias parecidas estão acontecendo. É preciso se cosncientizar que estamos no interior mas a violência não escolhe mais nem lugar nem vítima.

Por Vívian Aguiar

De acordo com a Resolução da CIB/BA Comissão Intergestora Bi-partite Nº 050/2009, (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia) os recursos que atualmente são alocados para o município de São Félix para atendimento de paciente de câncer, não mais serão destinados para esse município. Os pacientes de oncologia de diversos municípios do Recôncavo recebem tratamento em São Félix, Atualmente 279 pacientes fazem tratamento de quimioterapia e acompanhamento na unidade de média e alta complexidade da Santa Casa de Misericórdia de São Félix. Esses pacientes não necessitam viajar para Salvador ou Feira de Santana, pois são atendidos numa unidade próxima aos seus domicílios. Na sua maioria, são pessoas sem recursos financeiros para custear despesas de deslocamento e permanência em outras cidades enquanto recebem tratamento. O serviço de oncologia de São Félix atualmente atende pacientes oriundos de 24 municípios da região.

A notícia da suspensão dos serviços oncológicos  está provocando um clima de tensão nos municípios que encaminham pacientes para São Félix. A notícia foi divulgada na reunião do Conselho Municipal de Saúde de São Félix, ontem à tarde, e a Resolução da CIB foi publicada no Diário Oficial de Sábado/domingo de 28 e 29 de março.
O que se questiona é o seguinte:
Como esses pacientes vão reagir a essa resolução?
Como os municípios vão fazer para assegurar a continuidade dos tratamentos dos pacientes oncológicos já que apenas São Félix no Recôncavo faz esse atedimento especializado?

Enquanto o SUS propala a descentralização dos Serviços de Saúde para desafogar os centros de assistência especializadas dos grandes centros (Salvador e Feira de Santana), nesse caso específico, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia decide suspender um serviço que vai causar impacto em toda região, pois não são apenas os pacientes de Félix que serão afetados.

Sem os recursos destinados para  a continuidade do serviço de oncologia, os pacientes do Recôncavo vão para onde? Há garantia de vagas, internamentos, exames e quimioterapia em outras unidades fora da Região?

Por Alzira Costa

Fim de tarde, diante do pôr-do-sol: um emaranhado de gente percorre as entradas principais do Campus Universitário. Enquanto o calor que impera durante o dia vai diminuindo, aumenta o número de pessoas que exercem um hábito diário: caminhar por uma hora, em média. São homens e mulheres que adentram o campus, com todas as idades.  “Eu costumo fazer minha caminhada todos os dias”, diz Adelaide Sampaio, 39,  uma das que praticam o ‘hábito de preservação da saúde’. Ela costuma andar às 17h, sempre munida de uma garrafa com água mineral.

A entrada principal da UFRB, antes da reforma das pistas, já tinha um grande ingresso de pessoas que costumam correr ou mesmo andar por determinado tempo, sempre ao amanhecer ou ao entardecer. Com construção de meio-fio, passeio e melhor sinalização, o percurso, com cerca de 8 km, ida e volta, ganhou novos adeptos.  “Eu saio do trabalho às 16 horas, coloco minha camiseta e short e venho andar por aqui”, diz Maurício Trindade, 32 anos. Por ser área aberta, que lembra o campo, a área é considerada uma exaltação da natureza, um ambiente natural que viabiliza a prática do bom condicionamento físico. “Olhar este verde todo, tem coisa melhor?”, completa Maurício.

A caminhada é uma das opções mais simples e práticas para aqueles que almejam fazer exercícios físicos, cuidar da saúde e combater a obesidade. Os benefícios de uma boa caminhada, segundo os especialistas, são muitos: melhora a respiração, a circulação sangüínea, a postura, previne o aparecimento de varizes, auxilia os hipertensos, entre muitas outras vantagens. É importante sempre estar atento à forma de pisar, com o cuidado da postura do corpo, ter atenção ao tipo de calçado. A alimentação deve ser leve, para evitar tonturas ou possível mal-estar. Não esquecer que o alongamento facilita a agilidade da caminhada, aquecendo os músculos no processo. A hidratação é essencial, deve-se beber muita água antes e após o exercício.

Por todo campus é nítida a sensação de ‘natureza viva’, é como possibilitar o contato com o primário vegetal. Na entrada principal, ao lado da estrada inicial – os eucaliptos coexistem, em quantidade, concebendo um ótimo aspecto aos transeuntes. A caminhada perdura e consiste neste ritmo diário em ter o hábito, no exercício de ser um ótimo benefício à saúde. É um misto de saúde e natureza, algo que, dentre tantas opções, a universidade oferece.

Por Cristiano Contreiras

Caminhos do Recôncavo é o título do documento que sintetiza o Inventário do patrimônio cultural dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira e Maragogipe, com informações referentes à produção artística e à artesanal, às manifestações e tradições, grupos culturais, espaços culturais, bens imóveis e instituições culturais; um diagnóstico da situação atual do turismo nessa região, com o levantamento dos atrativos potenciais; a identificação de roteiros turísticos temáticos; propostas para a estruturação de um modelo de gestão para o turismo regional; indicações de um programa de sensibilização da comunidade local para a atividade turística; e, por fim, um conjunto de proposições que visam promover o desenvolvimento do turismo regional.

O documento publicado será lançado em Salvador, dia 17 de abril, às 17 horas, na Secretaria de Turismo e dia 05 de maio, às 16 horas, durante a Primeira Semana do Curso de Serviço Social da UFRB.

A pesquisa
Coordenado pelas professoras doutoras Lúcia Aquino de Queiroz, da UFRB, e Regina Celeste de Almeida Souza, da Universidade Salvador (UNIFACS), o estudo é fruto de parceria entre pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo Baiano e da Universidade Salvador com a Secretaria de Turismo e a Bahiatursa. O estudo, desenvolvido em atendimento ao Edital 0306/2007 do Programa Monumenta/BID, Unesco e Ministério da Cultura (MinC), propõe alternativas concretas para o desenvolvimento sustentável do turismo no Recôncavo Baiano, através da implantação de roteiros turísticos integrados que contemplem as potencialidades de municípios detentores de um valioso patrimônio histórico-cultural e também natural, como Cachoeira, Maragojipe e Santo Amaro, e propiciem a inserção das comunidades locais, agentes centrais desse processo, favorecendo a minimização das condições de pobreza atualmente existentes. Caminhos do Recôncavo buscou também apresentar linhas de ações estruturantes para o se desenvolvimento turístico e indicar projetos necessários e possíveis de execução nos três municípios.

Para a coordenadora Lúcia Aquino, ‘o documento não esgota o potencial existente nos municípios objeto de estudo. Novas análises e aprofundamentos podem e devem ser realizados a partir das informações divulgadas, por isso esperamos que o trabalho possa ser útil aos interessados nos temas tratados — gestores públicos, privados, professores, estudantes, investidores, instituições de fomento à atividade turística, agentes do turismo, de forma geral, partícipes de organizações não-governamentais —, e que possa aportar favoravelmente para o desenvolvimento do turismo — como se deseja, de um turismo indutor do desenvolvimento local/regional; de um turismo que contribua, efetivamente, para o alcance do desenvolvimento dentro do próprio Recôncavo Baiano’.

Por Alene Lins

Tão comum questionar a total ausência do desenvolvimento de um espaço pra Cinema, em Cruz das Almas. Contudo, o que fazer em relação a esta questão?
Com o avanço na quantidade de estudantes na cidade – tornando-se hoje o amplo sinônimo de ‘Cidade Universitária’, é elevado o índice de jovens – grande parte oriundos do âmbito soteropolitano e dos municípios adjacentes – questionarem a necessidade da cidade investir na criação de um complexo ou mesmo uma sala única, capaz de proporcionar a projeção da obra cinematográfica. Diversos estudantes reclamam e, dentro de sua comodidade residencial, costumam debater sobre a falta que faz um bom cinema na cidade.

Percorrendo, ora no campus da UFRB, ora nas praças da cidade – é perceptível, entre os estudantes, nas horas de descanso e pós estudos, a pouca diversidade presente do lazer. Talvez mesmo pelo tédio ou pela falta de diversão, as pessoas tendem a perceber ou mesmo valorizar a cultura do entretenimento cinematográfico. ‘Sinto falta de um telão pra assistir a um bom filme’, me disse uma estudante.

Em Salvador e até em Feira de Santana, já é comum a prática da ida aos cinemas, principalmente nos finais de semana,  onde há um crescente investimento no sentido desta cultura de entreter. Em Salvador, é comum ter ponto de encontros nos complexos dos Multiplex Iguatemi ou Cinemarc. E é onde as pessoas, geralmente, marcam encontros com amigos ou namoradas.

O cinema tem a possibilidade de não só entreter, mas de viabilizar a diversão eficiente aos espectadores. Como tornar real o sonho de viabilizar, dentro de Cruz das Almas, um novo complexo cinematográfico? O que fazer pra sustentar a idéia de que é importante? Diante do progresso financeiro e do status de cidade universitária, será necessário? Afinal, ‘no escurinho do cinema’ tudo pode acontecer.

Por Cristiano Contreiras*

*Cristiano é publicitário e reside em Cruz das Almas.

A Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer de Cruz das Almas vai realizar na próxima terça-feira (31/03), às 19 horas, na Biblioteca Municipal, um debate sobre a queima de espadas com os fabricantes do artefato, os organizadores do Casamento do CEAT e a comunidade.  Na pauta, a proposta de viabilizar formas de diminuir os números de acidentados com queimaduras nos festejos juninos.

Nos últimos quatro anos a prefeitura delimitou espaços para a queima das espadas, na tentativa de reduzir a quantidade de pessoas queimadas durante o São João, mas não tem adiantado muito. No São João de 2008, uma espada entrou no Hospital da cidade.

Para ter acessos aos serviços como divórcio, arrolamento de bens, dívidas, separação, pensão alimentícia, adoção, cobrança, retificação de registros e investigação de paternidade o cidadão deve ganhar até um salário mínimo e residir na comarca (limites do município).

Nos casos de investigação de paternidade, a prefeitura paga integralmente cinco exames de DNA por mês para agilizar os processos. Atualmente dois advogados e uma assistente fazem o atendimento de segunda a quinta, de 08 as 12 e das 14 às 17 horas. Sexta-feira é reservada para o agendamento de consultas.

Em média, cerca de 400 pessoas são atendidas e 80 julgamentos realizados todos os meses pelo serviço de assistência jurídica da Procuradoria Geral do Município. Os advogados acompanham os clientes do início até o final do processo.

Fonte: ASCOM PMC

Estão abertas as inscrições para o curso pré-vestibular UFRB/Universidade para todos. Alunos da rede pública do estado da Bahia tem até o dia 26 de março para preencher as 50 vagas disponíveis para o município.
Além de São Félix, mais quatro cidades serão sedes dos cursos: Mutuípe, Sapeaçu, Maragojipe e Governador Mangabeira, sendo que as duas primeiras oferecerão 50 vagas e as duas últimas 100.
Em São Félix, as inscrições estão sendo feitas na Secretaria de Educação. Os estudantes devem estar munidos de cópia do RG e CPF, histórico escolar com médias aritméticas de português e matemática, duas fotos 3×4 e comprovante de matrícula para aqueles que estão cursando o 3º ano do ensino médio.
Mais informações, leia o edital em http://www.ufrb.edu.br/propaae/index.php?option=com_content&task=view&id=119&Itemid=65

Por  Toniel Costa

Na manhã do último domingo, 09, aconteceu a abertura do Campeonato da Liga Sanfelista 2009. Entre os presentes no campo do Ipiranguinha, bairro do Salva-vidas, o prefeito Alexsandro Aleluia de Brito, a vereadora Roquelina Rodrigues de Souza e Ednaldo Conceição da Silva, diretor de esportes e lazer do município.
Na partida que deu início ao Interbairros, a equipe do Santa Cruz venceu o Vitória por 2×1.
A competição contará com a participação de 14 times que se dividem em dois grupos. O Salva-vidas é o bairro que terá mais equipes disputando o Campeonato da Liga, oito no total.
O torneio vai até o dia 25 de maio e os jogos acontecerão sempre nas manhãs de domingo em três campos: no Ipiranguinha, no Bariri (atrás da Escola Carlos Marques) e no Januário, bairro do 135. O diretor de esportes afirma que 220 atletas participarão do Interbairros.
O time a ser batido em 2009 é o 2 de Julho Futebol Clube, que conquistou o inédito título, um ano e meio após retornar às atividades.

Por Toniel Costa

O Brisa El Shaday é uma embarcação com capacidade para 126 passageiros, que vai operar na navegação  entre a capital Salvador e a cidade de Maragojipe, no Recôncavo da Bahia. O percurso é de aproximadamente 1 hora e 40 minutos. Trata-se de um catamarã moderno e robusto, equipado com ar-condicionado e sistema de navegação inteligente, o que proporciona conforto e navegabilidade mais segura aos passageiros.
A embarcação fez a visita técnica a Maragojipe no dia 06 de março de 2009, mas só a partir do dia 16 de março é que a linha começa a funcionar normalmente, todos os dias da semana – inclusive aos sábados e domingos, o que deve reativar o turismo entre a capital e as cidades preservadas do berço da colonização na Bahia.  O valor da passagem e os horários da linha SSA x Maragojipe ainda estão sendo estudados.
O retorno da linha marítima Salvador x Maragojipe é uma antiga reivindicação da população maragojipana. Desde que o Navio Maragojipe foi desativado, o transporte náutico do município é realizado por pequenas embarcações, que só atendem algumas localidades próximas da cidade.
Com a implantação do Pólo da Indústria Naval da Bahia, quando Maragojipe deve abrigar dois grandes estaleiros, havia a necessidade de reativação da linha marítima.