UFRB realizou o I Ciclo de Palestras para construção do PDI
A Pró-reitora de Graduação Dinalva Melo, que já participou do processo de construção de PDI na UESC, demonstrou preocupação com a platéia do auditório, pouco mais de 40 pessoas, entre docentes e servidores. Apesar de tantos convites, os interessados ainda são minoria. Segundo Dinalva, quem não participa, aceita o desafio de aceitar aquilo que foi pensado por quem esteve presente nas decisões. Ela conclamou a comunidade acadêmica da UFRB para uma participação mais ativa, principalmente no PDI, que norteará a instituição pelos próximos cinco anos: 'o PDI é uma carta de intenções, na construção do futuro', finalizou.
O Pró-reitor de Planejamento, Warli Anjos de Souza, falou que será preciso identificar os atuais problemas para melhor planejar as ações para o futuro da UFRB. Ele demonstrou como está sendo conduzido o trabalho da Comissão do PDI, da qual é presidente, mostrou as leis, resoluções e portarias que tornam o PDI uma exigência legal e disse: ' Além de planejamento estratégico, o PDI é um norteador na hora do MEC avaliar o desempenho da UFRB'.
A Comissão pretende até 31 de outubro, apresentar e divulgar um documento de propostas de construção do PDI que será discutido com a comunidade. Em novembro e dezembro, se darão as discussões mais efetivas nos Centros, e em janeiro e fevereiro, o PDI será efetivamente elaborado, construído.
Em março, se tudo ocorrer dentro do cronograma da Comissão, ele será entregue ao CONSUNI para apreciação, discussão e aprovação.
Depois da fala de Warli, foi a vez da palestra da tarde, do Professor Wilson Magela, da UFPE. Magela falou sobre planejamento estratégico, etapas do planejamento, os padrões já estabelecidos e que as vezes precisam ser modificados, renovados, tendo em vista as novas tecnologias envolvidas com a educação.
Na manhã do dia 11, a primeira palestra foi da Professora Maria Salete Ferraz da UFMT. Para ela a Universidade é parceira da sociedade na busca da sustentabilidade local, e tem responsabilidades, diante dos problemas sociais atuais. A professora alertou que antes de construir um PDI, é preciso diagnosticar, na região em que a universidade está inserida, quais são as prioridades, os aspectos físicos, sociais, políticos, culturais e do meio ambiente, para saber de que forma e quais ações podem ser trabalhadas no ensino, pesquisa e extensão. Dessa forma a universidade será realmente importante na região em que atua.
A segunda palestra, do Professor Denilson Marques, da UFPE, falou da integração entre os mais diversos setores da universidade na construção do PDI. A necessidade de buscar a documentação existente da universidade e da região, como embasamento e diagnóstico. Para ele, o PDI deve ser um modelo de gestão, um pensamento estratégico. Ele forneceu os passos metodológicos que a UFPE utilizou na construção do PDI.
A última palestra, do Professor da UFSCar, Marco Antonio Zaboto, também demonstrou como a universidade se organizou para construir o PDI e como foi feito um diagnóstico das necessidades internas e externas.
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