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Dirigentes da UFRB participaram do Seminário Anual da Andifes de Políticas Públicas para a Educação

11/12/07 11:51 , 13/01/16 15:26 | 1724
O Reitor Paulo Gabriel Nacif  e o Vice-reitor da UFRB, Sílvio Soglia, participaram em Brasília do Seminário Anual da Andifes de Políticas Públicas para a Educação.
Este ano o tema do Seminário foi 'Carência de professores na Educação Básica: diagnóstico e propostas'. No dia 11/12 o Ministro Fernando Haddad esteve no telejornal Bom Dia Brasil e anunciou que iria propor as IFES que se responsabilizem, junto com o MEC, pela melhor formação dos professores do ensino fiundamental e médio do Brasil.
O Seminário  aconteceu dias 11 e 12 de dezembro de 2007.
Na programação houve horários para breve comunicação de experiências das IFES acerca do tema. A UFRB tem um Centro em Amargosa na área de formação de professores e deve participar ativamente da proposta do MEC.
A escolha do tema do seminário:
Poucos dias após a divulgação do péssimo desempenho dos estudantes do país em ciências, matemática e leitura, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos de 2006 (Pisa), o Governo federal decidiu pôr em foco a formação de professores. Além de falar em telejornal nacional, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou a criação do “embrião do Sistema Nacional de Formação de Professores”.
De acordo com o ministro, 15 mil bolsas de iniciação à docência serão lançadas na quarta-feira (12), para o próximo ano. O número de benefícios para 2009 já está estimado em 20 mil.
Além desta medida, compõem esse “embrião” o aumento de vagas em licenciaturas – cursos voltados para a formação de professores – nas instituições federais de ensino superior; a oferta de cursos de formação de professores, principalmente de física, química e matemática, nos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets); e a Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa que pretende oferecer cursos de formação à distância para a docência.
Segundo o ministro, não basta que os docentes obtenham seus diplomas, também é necessário avaliar a qualidade dos cursos de formação. “Houve uma proliferação de cursos em geral. O ministério tem de fazer uma supervisão para encolher os cursos que não oferecem qualidade e garantir a expansão de outros, com qualidade”, disse.
Haddad participou no dia 11 do seminário da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), junto com os ex-ministros da Educação Cristovam Buarque (PDT) e Paulo Renato Souza (PSDB).

De acordo com o relatório "Escassez  de professores no ensino médio: soluções estruturais e emergenciais", publicado em maio deste ano pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), um número cada vez menor de jovens segue a carreira do magistério. Para suprir a carência de professores no ensino médio, o País precisaria de cerca de 235 mil docentes, particularmente nas disciplinas de física, química, matemática e biologia.
 
A UFRB tem cursos de Licenciatura em Física, Matemática e Biologia (novo!) e com o REUNI deve implementar mais dois cursos de licenciatura.
 
A falta de profissionais na educação é agravada pela aposentadoria e pelo afastamento dos docentes. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Brasil corre o sério risco de ficar sem professores de ensino médio na rede pública, na próxima década. Isso porque, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), em 2005, 60% dos 2,5 milhões de educadores encontravam-se próximos da aposentadoria.

O III Seminário Anual de Políticas Públicas para a Educação demonstra a preocupação da Andifes em debater as formas de atuação do ensino superior, em especial das IFES, para a melhoria da educação básica, em especial no que tange à carência de docentes nesse nível educacional. Na ocasião foi apresentado um diagnóstico da realidade brasileira e se buscarão propostas para a sua melhoria.

Foram convidadas para o debate, também, as Secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e Superior (SESu/MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou no dia  12/12/07, no Palácio do Planalto, uma série de atos complementares do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado pelo governo federal em abril/07.  

Trata-se de um conjunto de medidas, regulamentadas por projetos de lei e decretos, que cria duas universidades, regulamenta o pagamento de horas extras para servidores e professores de medicina de universidades federais, amplia o alcance dos programas de Apoio ao Transporte Escolar e Nacional de Alimentação Escolar e o Dinheiro Direto na Escola.  

As medidas também reforçam o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) para dotar de computador todas as escolas públicas do País até 2010, com um investimento de R$ 1,2 bilhão nos próximos três anos.

Mais 25 mil cargos serão criados para compor os quadros de pessoal das 150 novas escolas técnicas federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets), que estão sendo criados a partir do lançamento do PDE.

A partir de 2011, os gastos anuais previstos com servidores de direção e funções gratificadas serão de R$ 67,9 milhões, enquanto que a despesa com os 21,3 mil professores e técnicos é estimada em R$ 717,6 milhões por ano.

Entre as medidas implementadas, estão o fortalecimento do Programa Nacional de Pós-Doutorado e do Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil. Serão implementados cursos profissionais de nível médio a distância e o investimento de R$ 39 milhões na concessão de bolsas para professores da educação básica.

O governo vai investir, nos próximos três anos, R$ 1,391 bilhão para estruturar o ensino médio e articular as escolas aos arranjos produtivos locais e regionais.  

 Novas universidades

Foram assinados ainda projetos de lei que criam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Os projetos de lei serão enviados ao Congresso Nacional.

A Ufopa, com sede em Santarém (PA), será um desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e tem como meta atender 10.710 estudantes nos cursos de graduação, mestrado e doutorado.  

A Unila, com sede em Foz do Iguaçu (PR), oferecerá, preferencialmente, cursos em áreas de interesse mútuo dos países-membros do Mercosul, com ênfase em temas envolvendo exploração de recursos naturais e biodiversidades transfronteiriças, estudos sociais e lingüísticos regionais, relações internacionais e outras áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento regional. A meta é atender atender dez mil estudantes em cursos de graduação, mestrado e doutorado.
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