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Fórum 2018

UFRB realiza abertura do XII Fórum Pró-Igualdade Racial em Cachoeira

21/11/18 08:26 , 21/11/18 08:46 | 1693
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Dando início às comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou a abertura do XII Fórum Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo, no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), em Cachoeira. Representantes da comunidade acadêmica, do movimento negro e das religiões de matrizes africanas se reuniram para celebrar a importância histórica, política e pedagógica desta data, e debater questões da atualidade.

O tema do evento nesta edição é “Políticas Afirmativas na Universidade Pós-Cotas”. Antes de iniciar os debates sobre o assunto, o Fórum 2018 recebeu em sua cerimônia de abertura as senhoras da Irmandade da Boa Morte para uma saudação à Ogum e Oxum. Em seguida, formou-se a mesa institucional composta pelo reitor Silvio Soglia, a vice-reitora Georgina Gonçalves, a pró-reitora de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, Maria Goretti da Fonseca, o diretor do CAHL, Jorge Cardoso Filho, e representando a Irmandade da Boa Morte, Irmã Zelita.

Mesa institucional - A pró-reitora Maria Goretti deu as boas-vindas aos participantes do Fórum e destacou que o intuito do evento é o de cooperar para a construção de uma sociedade mais digna e democrática, que reconheça e respeite a diversidade. “O Fórum Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo tem contribuído ativamente para os avanços das políticas institucionais dirigidas às populações negras e/ou historicamente excluídas. Nosso papel é convocar a sociedade a refletir sobre as práticas de inclusão”, disse Goretti.

O diretor do CAHL, Jorge Cardoso Filho, falou da honra em sediar a abertura do Fórum 2018. “É sempre uma alegria e um desafio proporcionar a realização de um evento com a magnitude e importância do Fórum, que tem um papel histórico de possibilitar a discussão de temas caros à comunidade que constitui esta Universidade, em sua maioria formada por estudantes negros da região do Recôncavo”, ressaltou o diretor, agradecendo a toda a equipe organizadora.

A vice-reitora Georgina Gonçalves também fez questão de destacar a atualidade das discussões sobre as ações afirmativas para a própria constituição da UFRB. “Este é um 20 de novembro de celebração e, ao mesmo tempo, de consolidação daquilo que nós somos na nossa origem, uma Universidade negra”, disse. Neste momento, ela acredita que é possível olhar para o futuro mobilizando-se para defender as conquistas até aqui e reafirmar o seu valor.

Em sua fala de encerramento, o reitor Silvio Soglia ressaltou a importância do Fórum como um espaço garantidor do diálogo com saberes ancestrais e populares, manifestados e vivenciados nas práticas cotidianas da Universidade.  “A nossa instituição nasce nesse território. O Recôncavo se abriu para sediar a UFRB e, mais do que isso, imprimiu aqui o seu DNA”, afirmou Soglia, destacando que o papel da instituição é o de ajudar a escrever essa história.

Conferência de abertura – A conferencista convidada foi a Profª Dra. Denise Carrascosa, da UFBA. Denise tratou do tema da “Universidade Pós-Cotas” e, em sua fala, abordou conceitos como ações afirmativas, racismo institucional e violência epistemológica. Para ela, as ações afirmativas não são apenas cotas. “O fundamento da ação afirmativa é a continuidade da existência de determinadas populações que estão submetidas cotidianamente a uma máquina de guerra”, disse, e defendeu que é preciso verdadeiramente democratizar a universidade.

A programação do Fórum seguiu com o lançamento do livro Mestre Didi: O Reverberar Ancestral Africano-Brasileiro, organizado pelos professores Jean Paul Silva, Roberto Seidel e Kleyson Assis. Pela tarde, teve mesa redonda com o tema “Docentes Negros: Novos Debates, Novas Epistemologias” e a conferência “Jubileu de prata de uma experiência exitosa de ações afirmativas para negros e negras: Instituto Cultural Steve Biko”, proferida pelo Prof. Dr. Silvio Humberto da Cunha, da UNEB.

O programa cultural ficou por conta do Grupo de Dança Quilombolas e da exposição “Na terra planta-se resistências e colhe-se memórias”, de curadoria de Joana Flores. O restante da programação será itinerante e acontece até o dia 28 de novembro nos demais campi da UFRB. A programação completa está disponível no site do evento.

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