Hwww.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/11//tmp/webscantest/www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/11/index.htmlwww.ufrb.edu.br/linkreconcavo//tmp/httraJyJ8r4xyHT$OKtext/htmlUTF-8gzip4l$Thu, 23 Oct 2014 12:41:26 GMTMozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98)en, *vHTJ$ Link Recôncavo | Arquivo | novembro

Arquivo | novembro, 2008

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“Nunca senti vontade de ter filhos”

Postado em 30 novembro 2008 por Ilani Silva

 Mariana nasceu saudável para a alegria de seus pais e familiares, logo de início recebeu da madrinha uma linda boneca, a primeira das muitas que receberia. A menina cresceu, abandonou as bonecas e dedicou-se aos estudos. Tornou-se uma mulher de sucesso profissional e se casou com Paulo, um rapaz bem-sucedido. Viveram felizes e sem filhos para sempre.

A história de Mariana e Paulo, embora fictícia, ilustra a tendência de muitos casais que cada vez mais optam por não ter filhos. O Brasil ostenta um aumento no número de família sem filhos. É o que aponta a Síntese dos Indicadores Sociais, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais presente no mercado de trabalho e com maior nível de escolaridade, as mulheres têm optado por ter menos filhos. É um indicativo da chamada Terceira Transição demográfica, em que os homens e mulheres não apenas adiam a hora de ter filhos – simplesmente há quem decida não tê-los. Essa tendência não se concentra apenas nos grandes centros urbanos, em cidades pequenas como Conceição da Feira, alguns casais fazem parte dela.  

E é exatamente nesse perfil que se encaixam Teresa Conceição Santos, 32 anos e Raimundo Santos, 39 anos, ambos, professores pós-graduados. Casados há 17 anos nenhum dos dois pensa em crianças, embora admitam que adoram os sobrinhos. “Nunca tive vontade de ter filhos, na adolescência quando conversava com minhas amigas sempre demonstrei esse desinteresse. E o meu marido pensa como eu quando o assunto é filhos. Não é que não gostamos de crianças, mas sim uma escolha, uma opção nossa”, comenta Teresa. Já a estudante de administração de empresas, Nadjane Santos, 26 anos, brinca: “Nasci pra ser tia. Adoro meu sobrinho, fico com ele o tempo todo, mas tem hora certa pra entregar aos pais dele. Estou concluindo a faculdade e agora é o meu momento, um filho nesta altura do campeonato seria um erro”, conclui.

ORGANIZADOS

  A literatura americana classifica os casais que não têm filhos como Dink – Double income and no kids. No Brasil, Dinc – Duplo ingresso e nenhuma Criança – pode ser uma tradução para o português que mantém o mesmo som e uma escrita parecida com o termo DINK, em inglês. Muitos casais sem filhos já criaram espaços para troca de experiências e busca de informações em associações como o “No Kidding!” que possui um site traduzido em vários idiomas, inclusive o português. O assunto também é tema de livros e estudos acadêmicos.

De acordo com o professor José Eustáquio Diniz Alves, coordenador da pós-graduação do IBGE, em artigo publicado na internet, há cerca de dois milhões de casais sem filhos em que o marido e a mulher têm renda. Isso representa 4% de todos os casais do país, número que cresceu em dez anos, segundo dados da pesquisa.

Os motivos que levam homens e mulheres a optarem por não ter filhos podem ser os mais variados possíveis, mas uma coisa esses casais têm em comum, geralmente são pessoas que estudaram muito e por conseqüência possuem um bom padrão de vida.

 

 Por Ilani Silva e Nirane Lopes

 

Leia mais sobre o assunto em:

www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u347886.shtml – 39k -

http://www.bebe.com.br/planejamento/relacionamento/conteudo_250346.php

Assista a entrevista com a profissional do lar Julice Oliveira. Clique aqui.

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Festa da padroeira movimenta as noites de Cruz das Almas

Postado em 29 novembro 2008 por Patrícia Neves

A novena da padroeira da cidade de Cruz das Almas está reunindo centenas de fieis na igreja matriz, na principal praça da cidade para louvar Nossa Senhora do Bom Sucesso. As nove noites em que se realizam as missas festivas são variadas com palestras, grupos de jovens locais, padres de diferentes localidades e atrações musicais ligadas a Igreja.
Uma quermesse é armada com várias barracas de comidas, doces, tortas, bebidas não alcoólicas, organizada pelos grupos católicos locais, como por exemplo, grupos de jovens, pastorais e de estudos bíblicos.
Um parque de diversões armado ao lado da igreja complementa a atração após a missa. Famílias inteiras vão à praça em um gesto de louvor e devoção a padroeira.
Todos os anos um grupo de fieis católicos formam a comissão da festa, arrecadando doações do comércio para a realização do evento.
A novena começa às 19h30min e termina às 10h30min, porém as barracas ficam abertas até cerca da meia noite, e os fiéis aproveitam pra degustar inúmeros tipos de quitutes enquanto apreciam as atrações musicais.
A festa começou dia 29 de novembro e segue até 8 de dezembro, feriado na cidade. Será encerrada com uma procissão pelas principais ruas até voltar à igreja Matriz.

Por Patrícia Neves

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Cefet de Santo Amaro é posto de arrecadação para vítimas das chuvas em Santa Catarina

Postado em 29 novembro 2008 por Marlene Lima

As pessoas que estivem dispostas a fazer doações para as vítimas das chuvas em Santa Catarina podem procurar qualquer unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia – Cefet/BA.As doações poderão ser de água potável, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis.Pessoas que residem no Recôncavo da Bahia poderão procurar a unidade de Ensino do Cefet localizada em Santo Amaro da Purificação. O endereço da unidade é: 1ª Travessa São José, s/n – Bonfim, CEP: 44200-000 Santo Amaro – Bahia.

Para maiores informações, ligar para (75) 3241-0845 ou através do endereço eletrônico diretoria-samaro@cefetba.br ou procurar Anderson Silva (estudante do 4º semestre de Jornalismo da UFRB) durante a tarde, ou Marlene Lima (estudante do 5º semestre de Jornalismo da UFRB) pela manhã no Centro de Artes, Humanidades e Letras ( CAHL), campus da UFRB em Cachoeira.
Os estudantes estão ajudando na intermediação das doações com o CEFET, pois residem em Santo Amaro, e estão em constante contato com a instituição.
Em Salvador, as doações poderão ser feitas de segunda à sexta, das 7 às 22 horas e, aos sábados, das 7 horas ao meio-dia, na Sede do Cefet-BA, na sala da Divisão de Serviços Auxiliares-DSA que fica no térreo do Prédio Administrativo.
Além da unidade de Ensino de Santo Amaro, as de Simões Filho, Vitória da Conquista, Barreiras, Eunápolis, Valença, Camaçari e Porto Seguro também estão juntas nesta campanha de solidariedade. O horário de arrecadação nestas unidades são das 7h às 18 horas de segunda a sexta e, aos sábados, das 7h ao meio-dia.

Por Marlene Lima

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Projeto de vida mais saudável

Postado em 28 novembro 2008 por Coordenador

A Secretaria de Saúde de São Félix  criou o Projeto Vida Saudável, que está funcionando desde 2007, e tem como principal objetivo desenvolver ações de atividades físicas, esportivas e de lazer com os idosos. Não é simplesmente uma academia de ginástica, mas um espaço para realizar e incentivar hábitos saudáveis.
As atividades são desenvolvidas no Centro Integrado de Promoção à Saúde (CIPS), na orla de São Félix. Segundo a instrutora Mariana, o projeto era inicialmente voltado para idosos a partir de 60 anos, mas notou-se que havia necessidade de fazer atividade física preventiva em adultos e não apenas tratamento nos idosos. Dessa forma, abriram para o público a partir de 40 anos, que apresentam doenças como: obesidade, diabetes, hipertensão etc., e também aos que pretendem prevenir qualquer tipo de comprometimento da saúde.
A adesão ao programa é satisfatória, segundo os organizadores. Existem três turmas pela manhã e outras três, divididas entre a tarde e a noite. O Centro atende uma média de 300 alunos, que também estão ligados a diferentes unidades de saúde, os PSF’s (Programas de Saúde da Família). Os PSF’s estão presentes no centro da cidade, nos bairros Salva-Vidas, Outeiro Redondo e Varre Estrada. Possui ainda pessoas da cidade de Cachoeira que estão no projeto desde seu início.
O local possui estrutura e equipamentos adequados: tapetes para ginástica, bicicletas ergométricas, toda aparelhagem de som, televisão, espelho, frigobar, pesos, etc. “Participo do projeto desde que começou, e acho muito bom. Senti muita melhora na minha saúde. A minha pressão era alta agora não é, variava entre 18, 19, até mesmo 22 e agora varia entre 10, 11 e 13”, afirma Ineide Conceição de 62 anos, muito contente com a melhora de sua saúde e com a iniciativa do projeto.

Por Lise Lobo e Sayonara Moreno

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I Festival de Dança Livre em São Félix

Postado em 27 novembro 2008 por Joseane Vitena

Qualquer pessoa, de qualquer cidade, a partir de 10 anos de idade pode se inscrever. Em grupo, trio, dupla ou mesmo individual. A inscrição custa R$ 10,00 e pode ser feita antecipadamente no colégio Rômulo Galvão ou procurando um dos organizadores. Os interessados poderão se inscrever até na hora do festival, que será realizado no Ginásio de Esportes em São Félix, a partir das 19h do dia 29 próximo.

O evento não exige uma única categoria de ritmo. A escolha do ritmo é livre, fica a cargo do desejo do participante. O Fest’ Dance é uma iniciativa do Grupo Juventude Cultural que tem como coordenadores Vilmar Oliveira e Ana Paula Santos, ambos moradores da cidade de São Félix.

As melhores apresentações serão premiadas. Para o primeiro lugar um prêmio no valor de R$ 100,00, o segundo R$ 80,00 e o terceiro R$ 60,00. Serão eleitos o melhor dançarino e a melhor dançarina, que ganharão o título de destaque e um brinde. Os critérios de avaliação incluem figurino, performance, coreografia, música, organização e sintonia.

Para Vilmar Oliveira o objetivo do festival vai além de um simples concurso de dança. A perspectiva é que a partir daí seja criado o Grupo Cultural de Dança com ritmos afros. Ele conta que já tem o projeto escrito, já encaminhado e que neste dia também serão selecionadas pessoas para participar do grupo.

Se você sabe ou gosta de dançar a oportunidade é essa. O espetáculo pode ser assistido, o ingresso custa R$ 2,00, podendo ser adquirido antecipadamente também no colégio ou na hora do evento.

Por Joseane Vitena

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IX Bienal do Recôncavo consolida rompimento com os limites regionais

Postado em 26 novembro 2008 por Hamurabi Dias

Criada no início dos anos 90, a Bienal do Recôncavo é um dos principais eventos artísticos da Bahia, contando com a participação de concorrentes nacionais e estrangeiros como Argentina, Inglaterra, Alemanha, Itália e Portugal. Com isso, os visitantes têm contato com obras de grande diversidade cultural e artística.

A abertura do evento foi realizada no Centro Cultural Dannemann e as exposições ocupam vários espaços do município, como a Santa Casa de Misericórdia e a Estação Rodoviária, e inclui também a cidade de Cachoeira, na Ordem Terceira do Carmo.

Foram selecionados 258 artistas em 11 modalidades: desenho, DVD, escultura, tapeçaria, gravura, instalação, objeto, pintura e fotografia.

O trabalho de seleção, segundo a visão dos jurados, apontou para uma maior diversidade dos projetos artísticos inscritos, bem como uma ampliação da abrangência da Bienal, com a presença de muitos participantes de outros estados e países. Isso comprova que a Bienal está se configurando como um evento internacional. Com o aumento da participação, aumentou também a competitividade entre artistas renomados, e  consequentemente, a qualidade das obras inscritas.

Uma mistura de quadrinhos e fotografia mostrando a crua realidade do cotidiano garantiu ao baiano Zé da Rocha, de Cruz das Almas, o grande prêmio da 9ª Bienal do Recôncavo.  A gravura “Ensaio para a Bala Perdida”, aborda a violência usando uma estética contemporânea e lhe rendeu como prêmio um curso de três meses na Europa, em sua área de atuação.

Além de Zé da Rocha, outros artistas foram contemplados na festa de abertura da exposição. Como artista destaque da região do Recôncavo, Manoel Nery, de Cachoeira, com a instalação “Pititinga em Raia de Extinção”, levou R$4 mil.

Os prêmios aquisição – em que a obra passa a fazer parte do acervo do Centro – com o valor de R$ 4 mil cada, foram para Jovan Mattos, com uma instalação; Evandro Sybine (gravura); Valéria Simões (fotografia); Mike Sam Chagas (pintura) e Mister Nascimento (escultura).

Este ano, um novo prêmio foi instituído, o do Instituto Sacatar, que deu uma residência artística a Sandro Abade Pimentel, com a instalação “Trilha do Expresso para o Portal da Maré de Mais de Mil Tribos”. A 9ª Bienal do Recôncavo homenageia a artista ítalo-brasileira Maria Bonomi e o videomaker baiano Fred Souza Castro e exibe os trabalhos da dupla.

Os trabalhos ficam expostos até 08 de fevereiro de 2009.

Por Toniel Costa

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O caldeirão vai ferver

Postado em 26 novembro 2008 por Hamurabi Dias

Antes do treino da seleção cachoeirana, na tarde de 26/11, o técnico Lindolfo Reina concedeu entrevista ao Link Recôncavo. Ele avaliou a atuação da equipe na partida de domingo (23/11) contra o time de Ilhéus e falou da sua expectativa para o próximo jogo das quartas de final.

O time venceu por 2X0 com gols do volante Elton e do atacante Juninho, todos no segundo tempo, e agora conta com uma boa vantagem para o jogo do dia 30/11 às 15:00, no Estádio 25 de Junho. Reina espera estádio lotado no próximo domingo e também empenho do time perante a torcida que nos jogos em casa tem apoiado a equipe.

“Sabemos da qualidade de Ilhéus e também da responsabilidade de estar trabalhando na seleção de Cachoeira, que tem sete títulos. O estádio domingo estará cheio, a torcida vai nos ajudar e vai exigir do time uma vitória”, disse o técnico, que já foi campeão do Intermunicipal em 93 como jogador pela equipe de Cachoeira e em 2003, como técnico do selecionado de São Félix, além de ser vice-campeão em 2004, como treinador do time cachoeirano. Os ingressos para a partida variam de R$ 3,00 a R$ 5,00. A capacidade do estádio é de aproximadamente 3.000 torcedores.

Por Hamurabi Dias e Deyvson Oliveira

Ouça entrevista com Lindolfo Reina, técnico da seleção de Cachoeira.

Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.

Veja também

Curiosidades sobre o Campeonato Intermunicipal - 24/11/2008

Trajetória dos semifinalistas do Intermunicipal - 05/12/2008

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Divergência cultural entre moradores e estudantes

Postado em 25 novembro 2008 por Calila Oliveira

O comportamento alternativo dos universitários vem causando impacto nas comunidades cachoeirana e sanfelista. O assunto é motivo de discussões tanto no âmbito acadêmico quanto entre os moradores, que se sentem muitas vezes intimidados pelo modo “expansivo” de alguns alunos.

Alguns moradores afirmam que o fato dos estudantes estarem fora de casa, propicia a liberdade para que eles se comportem de maneira distinta do que seria se estivem na presença de seus responsáveis. “Alguns estudantes não sabem aproveitar a liberdade de estar fora de casa, mas não acho que isto altere os hábitos da cidade. Os estudantes estão mudando a si próprios, e muitas vezes estas mudanças não são positivas”, disse Jerônima Leal, comerciante de Cachoeira.

Certos alunos acreditam que o fato de estarem longe de suas famílias, em convívio com pessoas de diferentes criações, proporciona a oportunidade de experimentar “de tudo um pouco” na busca de uma identidade própria.

Para Gésia Leite, moradora local, os estudantes não incomodam, pois o comportamento deles condiz com a fase em que vivem. “Estar fora de casa e ainda ter que se adaptar com um mundo totalmente novo deve ser muito difícil”, afirma. Ela diz que as festas e o barulho feito pelos universitários são comuns a estudantes de todos os lugares.

A estudante de Museologia Marla Michele, diz que os nativos acham que os universitários são ricos, “o que na verdade é uma ilusão”. Outro ponto que ela cita é sobre o impacto que os estudantes podem causar ao ocuparem os lugares onde antes eram badalados apenas por moradores locais.

Saraus em praça pública, luaus, excesso de bebidas, cigarros, danças, beijos e abraços, são exemplos do que causam desconforto para uma parte dos moradores, que acham exageradas as atitudes dos jovens forasteiros. Será que esse é um comportamento característico apenas dos universitários? Qual o problema em um casal – gay ou não – se beijar em público?

“Estava sentada com minha namorada na praça, em São Félix, conversando e namorando, quando várias pessoas ficaram surpresas e chamaram a polícia. Os policiais chegaram e ficaram olhando, aí resolvi ir para casa. O homossexualismo sempre existiu, mas aqui as pessoas são mais reservadas”, conta Marla.

Aqui essas atitudes são inéditas? Nestas cidades não existia poesia, bebidas e cigarros antes da UFRB? O motivo de tais discussões não é criar um jogo “moradores versus universitários” e sim, entender o que ou quem incomoda afinal.

A estudante de Comunicação, Daiane Arllin, acredita que o problema seria pré-conceito. “Alguns moradores não nos conhecem e já têm uma imagem negativa, acho que por serem do interior, as pessoas podem não estar preparadas para receber uma comunidade universitária e isto cria uma divergência de culturas”, analisa.

“Algumas pessoas se sentem incomodados, porque nem todos estão preparados para aceitar uma transformação na cidade, nem todos têm mente aberta”, diz Jerônima.

Já os estudantes também se chocam com alguns comportamentos locais. O povo do Recôncavo não parece ter pudor nas festas populares. Gestos e danças com conotação sexual são comuns. Veja no vídeo da Festa D’Ajuda.

Vídeo de moradores na Festa D’Ajuda

Site relacionado:

Comportamento de estudantes:

http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?51987&PHPSESSID=363f1b5b1c6bd0de5b13b379766bb86c

Por Calila Oliveira e Maurício Miranda

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O Recôncavo é tema de documentários

Postado em 25 novembro 2008 por Maísa

O projeto Novos Olhares visa à produção de vídeos realizados por jovens da rede pública de ensino de Cachoeira, São Félix e Maragojipe. Esse projeto é organizado pela ONG Centro de Estudos Raízes do Recôncavo, que através da linguagem audiovisual pretende despertar a curiosidade e o reconhecimento da cultura local nas pessoas da comunidade.
O projeto pôde ser colocado em prática, em maio desse ano, com o apoio do Instituto Votorantim, que colaborou para a instalação das duas ilhas de edição, além de enviar à Cachoeira uma equipe para auxiliar esses jovens no domínio dos equipamentos. Meninos e meninas, entre 14 e 18 anos, aprendem a elaborar roteiro, capturar a imagem e a editar. O resultado desse processo são cinco curtas, do gênero documentário, de cada cidade, sobre religiosidade, patrimônio edificado, patrimônio natural, artesanato e festas populares.
A ONG Raízes do Recôncavo trabalha com a temática de educação patrimonial, assim, os produtos do projeto serão exibidos em escolas e bibliotecas da região, além de instituições relacionadas com o tema. “O objetivo é dar oportunidade de esses jovens redescobrirem o patrimônio que sempre esteve ao redor deles”, afirma Rita Santana, diretora da ONG.
Os jovens que participam do projeto já fizeram a cobertura de algumas festas populares como a de São Bartolomeu (Maragojipe), Deus Menino (São Félix), São Cosme e Damião e a festa D’Ajuda (Cachoeira). Nos registros constam entrevistas e as peculiaridades das manifestações culturais.
A Secretaria de Educação dos municípios colaboram na divulgação do projeto nas escolas. Dessa forma, a ONG Raízes do Recôncavo continua buscando parcerias para viabilizar a realização de outros projetos, como a sala de pesquisa Tambor Soledade, que está sendo aprimorada.
Com a teoria e a prática, os jovens aprendem a lidar com o universo da imagem, a valorizar o patrimônio material e imaterial da região onde vivem e alguns resolvem investir nisso como uma profissão futura.

Por Maísa Almeida

Site relacionado:
http://www.monumenta.gov.br/site/?page_id=177

http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/ep/index.htm

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Produção cinematográfica favorece economia hoteleira em Cachoeira

Postado em 24 novembro 2008 por Queila Oliveira

Apesar do número de turistas para a festa d’Ajuda não ter sido o esperado em Cachoeira este ano, os hotéis e pousadas da cidade estão lotados com a equipe de filmagem do filme O Besouro, que conta a história de um capoeirista baiano, e será rodado na cidade.

Daniel Santana, gerente da pousada do Convento do Carmo, afirma que alterações na data da festa d’Ajuda contribuiu para que o número de turistas este ano fosse tão pouco, quando comparado aos outros anos. Para ele Cachoeira tem que ter um calendário festivo. Santana relata que apesar de poucos, os turistas chegaram e a pousada não tinha vagas, pois já havia assinado um contrato com a equipe de O Besouro. Complementa ainda que muitos deles eram clientes antigos que provavelmente não irão voltar no ano que vem. “Cachoeira não tem visibilidade lá fora, não está preparada para o turismo. Não tem nada falando sobre o turismo da cidade na Bahiatursa”, relata Santana.

Santana não tem boas expectativas em relação aos efeitos da crise mundial para o turismo na cidade, já que são os turistas estrangeiros os que mais visitam Cachoeira. Mas os efeitos da crise terão mais intensidade no início do próximo ano. “Muitas agências já estão se queixando, pois geralmente elas vendem os pacotes de viagem seis meses antes, e o público principal, que são os estrangeiros, principalmente os franceses, já está diminuindo”, afirma. Segundo ele, os turistas brasileiros preferem o litoral, não têm o perfil de visitar igrejas e museus, que é o que Cachoeira tem a oferecer.

Outras pousadas da cidade como o Apart Hotel Vieira e Aclamação Apart Hotel também encontram-se lotadas com a equipe de filmagem de O Besouro e tiveram baixa procura de turistas destinados à festa d’Ajuda.

Vídeo: slideshowcachoeira_000222

Por Daiane Dória e Sandrine Souza

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