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Confissões via web

Postado em 04 janeiro 2009 por Mauricio Miranda

Muitos jovens preferem trocar segredos e dividir os problemas com pessoas que nunca viram na vida. E para isso, a internet serve como ponto de encontro para conversas. Não importa quem está do outro lado da tela, o lema é desabafar. Pode ser mais fácil expor seus sentimentos ou angústias com desconhecidos. Você se sente melhor depois da conversa e ainda não tem medo de ser honesto com quem está do outro lado, pois não tem nada a perder ao pedir um conselho ou confessar algo a quem nunca viu.

Foi por meio do Mirc – um programa de troca de mensagens instantâneas – que a estudante Mayne Cerqueira, 19 anos, encontrou quem a ouvisse. Ela conta que desde que teve acesso à rede, conversa com amigos virtuais sempre que se sente só. Ela diz que às vezes precisa dividir o que sente com pessoas diferentes do seu ciclo de amizades. “Conversar com outras pessoas, e não passar por um julgamento prévio é muito bom. E na internet, a comunicação é mais fácil”, confessa. Atualmente ela tem um pequeno grupo de amigos virtuais, com que mantém contato por Orkut e pelo MSN. “Converso com eles quase todos os dias, e sempre me dão conselhos do que devo fazer. Eles também me contam um monte de coisas, chegando às vezes a estarem mais presentes que os amigos da ‘vida real’”.

O aprofundamento das relações virtuais, a necessidade de escutar opiniões além das de seu próprio grupo de convívio está cada vez mais presente no dia-a-dia dos jovens. Segundo o psicólogo André Diniz, os medos, tabus e conflitos dessa geração, acabam sendo extravasados por meio da web. O psicólogo diz que a utilização da tecnologia aumenta a auto-estima do jovem. Mas chama atenção, pois o meio virtual pode facilitar o convívio com as diferenças, o que na vida real não é tão simples. “A internet não é um refúgio, ela trouxe características diferentes para conviver com as pessoas”, diz. André conta que essa atitude dos jovens pode se tornar um problema quando exageram no uso da internet e deixam de conviver com os amigos da vida real.

Por Maurício Miranda e Daniela Oliveira

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Sou metrossexual e daí?

Postado em 07 dezembro 2008 por Hamurabi Dias

O termo metrossexual, que teve origem na década de 90, é usado para designar o homem moderno, que é extremante vaidoso e preocupado com a aparência. Em Cachoeira, ao contrário do que se pensa, existem homens que se admitem como sendo metrossexuais. Segundo o proprietário de salão de beleza, Dário Nascimento Santos, e que trabalha nesse ramo na cidade de Cachoeira há 25 anos, é muito comum homens freqüentarem o seu estabelecimento, “Os homens estão mais vaidosos. Quando comecei no salão os homens não passavam nem na porta”. Para Santos, o aumento se deu de cinco anos para cá, “sempre fui metrossexual, antes eu fazia a diferença em Cachoeira, chamava atenção, hoje já não me cuido tanto”.

Mesmo estando mais comum, esse tipo de comportamento vaidoso entre os homens ainda é visto com preconceito por alguns. “Me considero metrossexual e já ouvi muitas brincadeiras”, afirma o vendedor Tácio Santos Oliveira, que é vaidoso e admite que cuida da aparência. Outros homens, talvez por medo de brincadeiras de mau gosto e preconceito por parte das pessoas, se admitem como homem vaidoso, não como metrossexual, como Kleiton de Souza, “Não gosto do termo, mas tenho amizade com pessoas que são”. Segundo Souza, é muito comum homens freqüentarem a loja de comésticos em que trabalha, e afirma que a procura por cremes e outros produtos de beleza começou recentemente. Ainda existem aqueles que “bermuda e sandália, tá bom”, como Mailton Pereira que admite fazer somente as unhas, mas diz não se importar muito com a aparência.

Por Daniela Oliveira

Sites Relacionados:

Eu me amo, eu amo… - 08/2004

Metrossexuais quebram tabus e inauguram novo estilo de vida09/08/2004

Teste: Você é Metrossexual?

 

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Divergência cultural entre moradores e estudantes

Postado em 25 novembro 2008 por Calila Oliveira

O comportamento alternativo dos universitários vem causando impacto nas comunidades cachoeirana e sanfelista. O assunto é motivo de discussões tanto no âmbito acadêmico quanto entre os moradores, que se sentem muitas vezes intimidados pelo modo “expansivo” de alguns alunos.

Alguns moradores afirmam que o fato dos estudantes estarem fora de casa, propicia a liberdade para que eles se comportem de maneira distinta do que seria se estivem na presença de seus responsáveis. “Alguns estudantes não sabem aproveitar a liberdade de estar fora de casa, mas não acho que isto altere os hábitos da cidade. Os estudantes estão mudando a si próprios, e muitas vezes estas mudanças não são positivas”, disse Jerônima Leal, comerciante de Cachoeira.

Certos alunos acreditam que o fato de estarem longe de suas famílias, em convívio com pessoas de diferentes criações, proporciona a oportunidade de experimentar “de tudo um pouco” na busca de uma identidade própria.

Para Gésia Leite, moradora local, os estudantes não incomodam, pois o comportamento deles condiz com a fase em que vivem. “Estar fora de casa e ainda ter que se adaptar com um mundo totalmente novo deve ser muito difícil”, afirma. Ela diz que as festas e o barulho feito pelos universitários são comuns a estudantes de todos os lugares.

A estudante de Museologia Marla Michele, diz que os nativos acham que os universitários são ricos, “o que na verdade é uma ilusão”. Outro ponto que ela cita é sobre o impacto que os estudantes podem causar ao ocuparem os lugares onde antes eram badalados apenas por moradores locais.

Saraus em praça pública, luaus, excesso de bebidas, cigarros, danças, beijos e abraços, são exemplos do que causam desconforto para uma parte dos moradores, que acham exageradas as atitudes dos jovens forasteiros. Será que esse é um comportamento característico apenas dos universitários? Qual o problema em um casal – gay ou não – se beijar em público?

“Estava sentada com minha namorada na praça, em São Félix, conversando e namorando, quando várias pessoas ficaram surpresas e chamaram a polícia. Os policiais chegaram e ficaram olhando, aí resolvi ir para casa. O homossexualismo sempre existiu, mas aqui as pessoas são mais reservadas”, conta Marla.

Aqui essas atitudes são inéditas? Nestas cidades não existia poesia, bebidas e cigarros antes da UFRB? O motivo de tais discussões não é criar um jogo “moradores versus universitários” e sim, entender o que ou quem incomoda afinal.

A estudante de Comunicação, Daiane Arllin, acredita que o problema seria pré-conceito. “Alguns moradores não nos conhecem e já têm uma imagem negativa, acho que por serem do interior, as pessoas podem não estar preparadas para receber uma comunidade universitária e isto cria uma divergência de culturas”, analisa.

“Algumas pessoas se sentem incomodados, porque nem todos estão preparados para aceitar uma transformação na cidade, nem todos têm mente aberta”, diz Jerônima.

Já os estudantes também se chocam com alguns comportamentos locais. O povo do Recôncavo não parece ter pudor nas festas populares. Gestos e danças com conotação sexual são comuns. Veja no vídeo da Festa D’Ajuda.

Vídeo de moradores na Festa D’Ajuda

Site relacionado:

Comportamento de estudantes:

http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?51987&PHPSESSID=363f1b5b1c6bd0de5b13b379766bb86c

Por Calila Oliveira e Maurício Miranda

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TPM: muitas mulheres ainda sofrem com a vilã

Postado em 26 setembro 2008 por Tamires Peixoto

Choro, desconforto abdominal, tensão, irritabilidade. Esses são alguns dos 150 sintomas classificados pela medicina, da desordem disfórica pré-menstrual, mais conhecida como TPM.
Segundo dados, encontrados no site www.gineco.com.br, 75% das mulheres, em idade fértil, são afetadas por essa tensão. Os sintomas agem sobre as mulheres na fase pré-menstrual, esse é um fato que deve ser observado pelas mesmas. Se o desconforto permanecer durante todo o ciclo menstrual, a mulher deve procurar o especialista da área: o ginecologista.
Não existe um tratamento específico para a TPM devido problema variar de mulher para mulher. O uso de pílulas contraceptivas e de métodos intra-uterinos, que bloqueiam a menstruação, são indicados pelos médicos. Além disso, foi cientificamente comprovado que a vitamina B6 (Peridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser utilizados para a melhoria dos sintomas. Essas vitaminas podem ser encontradas nos alimentos (saiba mais).
Ângela dos Santos, 31 anos, doméstica, moradora da cidade de São Félix, sofre intensamente com os sintomas da TPM. “Fico muito nervosa, principalmente com os meus filhos”, comenta. Ao contrário de Ângela, Ana Lívia Oliveira, 33 anos, atendente, não tem a inconveniente tensão pré-menstrual. “Meu humor é sempre o mesmo, nunca tive problema com TPM. Seria até ruim se o meu humor neste período mudasse, principalmente porque eu trabalho com atendimento ao público. Graças a Deus não sinto nada”, explica.
A cólica menstrual também atinge um grande número de mulheres. Mas este não é um sintoma que advém da TPM. As cólicas estão associadas com outros problemas como a endomentriose (crescimento de células que revestem, internamente, o útero).
“A TPM me atrapalha muito, porque meu ciclo menstrual é intenso. Começo a sentir dores nas pernas, cólicas, o peito começa a doer. Eu já desisti de sair por causa dela”, relata Cleide Silva Cardoso, 27 anos, recepcionista geral, moradora de São Félix. Ainda acrescenta: “Quando a minha menstruação está perto de chegar eu fico estressada. Meu rosto enche de espinhas. A TPM é ainda maior quando sinto dores. É o momento que não quero falar com ninguém”.
As mulheres também podem prevenir o desconforto da TPM modificando seus hábitos alimentares e comportamentais. A diminuição de gorduras, café, sal, açúcar, praticar exercícios aeróbicos, ajudam a amenizar o estresse e equilibrar os níveis hormonais.

Por Maiane Matos

Links relacionados: http://www.gineco.com.br/colica1.htm

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Universitários invadem o Recôncavo

Postado em 11 setembro 2008 por Coordenador

Longe de casa, dos amigos e a necessidade de aprender a lidar com as diferenças, são situações enfrentadas por estudantes quando decidem fazer uma universidade fora de suas cidades.

Mudanças precisam de tempo para ser aceitas. Dois anos depois da chegada das primeiras turmas à Federal do Recôncavo, muita coisa mudou em Cachoeira e São Félix. O ritmo acelerado dos universitários não causa mais tanta estranheza e o modo de vida dos estudantes já não é olhado com tanta desconfiança.

Em 2006, quando eles chegaram, foi um choque para boa parte da comunidade. Pertubaram o ritmo lento que existia nessas cidades, foram chamados de bagunceiros. Ainda hoje os estudantes recém-chegados sofrem para encontrar moradia, porque muitos proprietários não querem alugar casas para os universitários.

 As reclamações são sempre as mesmas: muita gente numa casa, muito barulho e pouco cuidado com o imóvel. “Há nove meses eles bebiam, faziam barulho de madrugada e os vizinhos não gostavam”, afirma o Sr. Hélio, comerciante de São Félix.

A população local, de maneira geral, não sabe bem o que espera desses jovens, mas relaciona o público jovem ao conhecimento e ao desenvolvimento. Michel Bogdanowicz, que também veio de fora, é proprietário de um sebo café muito freqüentado pelos universitários e acredita que os alunos poderão contribuir muito para o progresso cultural e finaceiro.

 

Já os estudantes, cheios de expectativas, entusiasmados por ter adquirido mais liberdade, tudo se transforma em festa. Passam a ocupar todos os ambientes, parecendo haver mais jovens nas ruas de Cachoeira e São Félix do que em outros lugares. A cidade passa a se adaptar a nova realidade. A noite Cachoeirana se torna mais agitada.

       
Jovens de diferentes lugares compartilham, além de moradias e responsabilidade, a difícil experiência de conviver com realidades distintas, culturas diferentes e pessoas estranhas, prontos para destruir a resistência à modernidade, que é natural em qualquer cidade pequena.

 

 

Por Queila Oliveira e Talita Costa 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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