Postado em 09 agosto 2011 por Hamurabi Dias
É comum nas grandes metrópoles que o trânsito torne-se desorganizado pela quantidade de carros, porém essa realidade é percebida também em Cachoeira, que se situa no interior do estado e não possui um grande número de carros, sendo que suas ruas não propiciam que esses automóveis circulem ordenadamente por suas vias. Conta para isso, a inexistência de placas de trânsito, muitos becos, carros estacionados em lugares indevidos, além de calçadas pequenas, que não permitem o fluxo seguro dos pedestres, que são obrigados a disputar espaço entre os carros nas ruas.
O taxista Fernando Santana reclama que as ruas estreitas prejudicam a orientação do trânsito, para ele deveria existir um guarda de trânsito, que ajudasse a organizar o tráfego de carros. “Tenho que pedir licença para passar de carro”, fala o taxista sobre as dificuldades encontradas no trânsito de Cachoeira. Um dos locais de maior fluxo na cidade, o cruzamento entre as ruas Nossa Senhora do Rosário e Lauro de Freitas, localizada no centro da cidade é um ponto crÃtico, como observa Santana.
A pedestre Gerônima Leal, também aponta esse local como problemático. Segundo ela, a chegada de novos estudantes, aumentou a quantidade de pessoas, o que contribui também para o caos. Fiscalização, guardas e semáforos são soluções apontadas por Leal para ajudar a solucionar o problema do trânsito, que ela classifica como horrÃvel.
Trânsito em Cachoeira (Veja imagens do cruzamento entre as ruas Nossa Senhora do Rosário e Lauro de Freitas)
Por Hamurabi Dias e Daniela Oliveira
Postado em 23 fevereiro 2010 por Gustavo Medeiros
Os motoristas que trafegam por Santo Antônio de Jesus, devem ficar atentos às intervenções que foram feitas nas Ruas Vereador João Delfino, Rua Tiradentes e Rua Aurelino Sales, centro da cidade.
Antes das mudanças, foi realizado um estudo onde pessoas foram ouvidas para detectar possÃveis problemas nos trechos que seriam alterados. Após essa análise a equipe da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito) solicitou orientação de técnicos do setor de engenharia do Detran-Salvador, visando resolver os problemas da melhor maneira possÃvel.
De acordo com o superintendente, Sidnei Rodrigues, as mudanças realizadas pela prefeitura municipal, através da superintendência municipal de Trânsito e Transporte SMTT, teve como objetivo principal atender uma reinvidicação dos moradores e comerciantes dos trechos conhecido como ‘ Rua do La Itália e Fonte Santo Antônio’.
Por Leo Valente
Postado em 21 setembro 2009 por Gustavo Medeiros
Responsável por 35 mil óbitos e 400 mil feridos em média a cada ano, o trânsito é atualmente um dos maiores campeões de mortes no Brasil. Somente no último feriado neste mês de setembro, 97 pessoas perderam a vida apenas nas estradas federais. Os acidentes geram aos governos um custo anual superior a R$ 28 bilhões, orçamento três vezes acima ao que é investido no combate a violência que assola as grandes cidades brasileiras.
        Para alertar os jovens de Cruz das Almas sobre esses números, a Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte iniciou nesta segunda-feira (21/09), no auditório do Colégio Acadêmico, no Parque Sumaúma, uma série de palestras nas escolas da rede particular, estadual e municipal de ensino para comemorar a Semana Nacional de Trânsito. “Cerca de 35% das vÃtimas de acidentes têm entre 18 e 30 anosâ€, justifica a campanha o superintendente Saul Lopes Carvalho. Nesta terça-feira (22/09), é a vez dos estudantes do Cólegio e Curso Lavoisier.
        A Semana Nacional de Trânsito é celebrada todos os anos de 18 a 25 de setembro. “Nossa idéia é transformar essa palestra em algo itinerante durante os doze mesesâ€, planeja Saul. Neste ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) escolheu o tema Educação para o Trânsito. A idéia é criar um ambiente com mais gentileza, cooperação, tolerância e solidariedade entre motoristas e pedestres.
        Atualmente mais de 15 mil veÃculos circulam diariamente em Cruz das Almas. “Esse número aumenta em 30% nas sextas e sábadosâ€, revelou Saul. O número de carros nas ruas do municÃpio, conforme dados da Superintendência, triplicou entre 2001 e 2008. “Mais automóveis significa mais riscosâ€, acrescentou o superintendente.
        Na palestra, Saul falou para 120 estudantes de 5ª a 8ª série sobre algumas formas de evitar os acidentes. “Falar no celular enquanto dirige, estacionar na contramão e fora do local adequado e não utilizar o cinto são as infrações mais corriqueirasâ€. Para o superintendente, palestrar para as crianças é prevenção. “Eles serão futuros motoristas. Educar os jovens significa multiplicar as informações, pois eles ainda não têm vÃcios no volanteâ€, concluiu Carvalho.
Por MauÃcio Medeiros
Postado em 10 janeiro 2009 por Hamurabi Dias
Em dias de feira o trânsito de Cachoeira vira um caos. Os pedestres disputam espaço com os carros, motos, bicicletas e até mesmo com os feirantes, que ficam muito próximos das ruas. Não há sinalização. “Os pedestres também deveriam ter consciência e não atravessar na frente dos carros, a culpa não é só dos motoristas”, comenta o feirante Paulo Heder, 30 anos.
Há momentos em que a circulação é inviabilizada pelo número de veÃculos que se aglomeram nas ruas estreitas da cidade. Cachoeira enfrenta problemas tÃpicos de cidades grandes, mas não pode resolvê-los com soluções simples. A implantação de semáforos, por exemplo, não pode ser realizada, por que Cachoeira é uma cidade tombada e deve ter o seu caráter histórico preservado. “Sinto falta de uma educação no trânsito da cidade, mas reconheço que esse é um problema presente mesmo nas cidades grandes” afirma o estudante universitário Caio Barbosa, 20 anos, morador de São Félix.
O motorista de táxi José Carlos, 48 anos, afirma que à s sextas-feiras é quase impossÃvel transitar na cidade. “A prefeitura faz sua parte, põe fiscais nas ruas todos os dias. A culpa é dos motoristas ignorantes e dos pedestres que ficam no meio da rua”, reclama José Carlos.
Veja imagens do local
Transito
Camila Moreira e Danielle Souza
Postado em 18 dezembro 2008 por Marlene Lima
Nos últimos finais de semana, a Prefeitura Municipal da Cachoeira proibiu o tráfego de veÃculos na Praça 25 de junho. A medida visa proporcionar melhores condições de lazer para aqueles que frequentam o local, que concentra bares e restaurantes. A proibição do tráfego de carros na 25 é aplicada nas sextas, sábados e domingos entre as 19h e as 02h.
Para Rosana dos Santos, estudante, os veÃculos atrapalhavam a diversão nos finais de semana na “25â€. Segundo a estudante, as pessoas que passeiam pela praça ficam tão preocupadas em se desviarem dos veÃculos que acabam não se integrando ao clima de tranqüilidade e diversão. “Os donos de carros ficam dando voltas e mais voltas pela praça. A gente fica até com medo de ser atropeladaâ€, comenta.
O movimento dos automóveis na praça nos finais de semana prejudicava o trânsito de pedestres e chegava a causar pequenos engarrafamentos no local. A comerciante Ãlvara Santana diz aprovar a nova decisão da prefeitura e completa afirmando que agora ela fica mais tranqüila com seus filhos, que ficavam sempre correndo pelo local. “Antes eu ficava super preocupada com meus filhos. Agora eles brincam a vontade sem correr o risco de serem atropelados por algum motorista bêbado que em alguns momentos passava pela praça em alta velocidadeâ€.
A mudança também agradou comerciantes da praça que já podem colocar mesas e cadeiras no meio das ruas aumentando o público e atribuindo uma novidade a mais na vida noturna de Cachoeira.
Ted Sampaio
Postado em 24 outubro 2008 por Hamurabi Dias
O próximo ano já começa com novidades para as auto-escolas e os candidatos a motoristas. Em 2009 começa a vigorar a resolução n° 285 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), que aumenta a carga horária dos cursos para a retirada da CHN (Carteira de Habilitação Nacional). Não só aumentará a duração do curso como também o conteúdo ministrado nas salas. Serão incluÃdos itens relacionados a álcool e direção, e a adição de conteúdos sobre direção defensiva e legislação de trânsito, que terão 16 e 18 horas/aulas respectivamente, formando a maior parte das 45 horas/aula teóricas que passará a ter o curso.
A recepcionista de uma auto-escola de Cachoeira, Roberta Santos, diz que as pessoas já estão se antecipando à nova resolução, aproveitando a atual carga horária de trinta horas. Sobre a formação dos professores, a previsão é que esses profissionais passarão por uma atualização. O preço do curso também aumentará, segundo ela. “Se a carga horária do professor aumenta, ele vai querer receber por isso”, diz.
As aulas de prática veicular também sofreram um ajuste na carga horária, passando de 15 para 20 horas/aula a partir do dia de vigência. “Ela é eficaz por que 15 horas de prática veicular é pouco para quem nunca guiou um carro e ainda tem que enfrentar um exame de rua”, diz Geraldino Cavalcante Dias, professor de teoria e diretor de ensino de outra auto-escola da cidade. Ele também afirma que essa reformulação melhora a atividade em 60% com relação a atual duração, porém ainda não está satisfeito com o tempo das aulas práticas. “Vinte horas não vai deixar um motorista pronto, o que vai deixá-lo apto é praticar no dia-a-dia”, diz.
Essa resolução que altera a anexo II da Resolução n° 168 de 14 de dezembro de 2004 e que traz o novo programa justifica a medida considerando além da revisão do conteúdo e da carga horária de formação dos candidatos a habilitação, os seguintes itens: a crescente incidência de acidentes de trânsito envolvendo veÃculos de duas rodas e a necessidade de melhorar a formação do condutor de veÃculo automotor, em especial o motociclista.
Escute a entrevista completa com Geraldino Dias.
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Faça o download da resolução do CONTRAN. Click aqui. (Atenção arquivo em .pdf)
Por Hamurabi Dias
Postado em 26 setembro 2008 por Hamurabi Dias
A lei 11.705 (Lei Seca) sancionada no dia 19 de junho de 2008 altera o Código Brasileiro de Trânsito tornando infração o ato de dirigir com uma concentração de álcool no sangue acima de 2 dg.
Na cidade de Cachoeira, entretanto, a população apesar de conhecer a lei, não tem medo da fiscalização, que prevê multa de R$ 955,00 até a perda da habilitação por um ano, chegando à detenção de seis meses até três anos.
Judélia dos Santos, funcionária da lanchonete e restaurante Doces e DelÃcias, afirma que não percebeu uma conscientização na população de Cachoeira. Segundo ela, o movimento nos estabelecimentos continua o mesmo, como confirma Edna Mascarenhas proprietária do Bar Catuá Lanches, que diz que em seu bar o movimento também não diminui em decorrência da Lei Seca. Para os motoristas, Júlio César Sampaio e João Damasceno Brito, que não consomem bebida alcoólica, a pouca fiscalização é o que motiva a não diminuição do consumo. “As pessoas se preocupam mais com a sua segurança do que com a fiscalização”, diz Sampaio.
Para o policial militar Fábio Bonfim, o baixo efetivo policial e poucos bafômetros disponÃveis prejudicam a fiscalização. Em cidades que não possuem esses equipamentos, segundo a lei, pode-se solicitar um exame de sangue ou a presença de um médico para ajudar no diagnóstico no momento da fiscalização. Na cidade de Cachoeira a fiscalização é realizada em ação conjunta da PolÃcia Militar, Ministério Público e DETRAN.
Por Hamurabi Dias e Daniela Oliveira
