Hwww.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/12//tmp/webscantest/www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/12/index.htmlwww.ufrb.edu.br/linkreconcavo//tmp/httraBj07HoxwHT>OKtext/htmlUTF-8gzipȪl>ȀUPThu, 23 Oct 2014 12:41:26 GMTMozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98)en, *vHTWI> Link Recôncavo | Arquivo | dezembro

Arquivo | dezembro, 2008

Tags: , , ,

Santo Amaro vai ganhar um Centro Vocacional Tecnológico

Postado em 31 dezembro 2008 por Marlene Lima

O Projeto “Recôncavo digital: O Centro Vocacional Tecnológico de Santo Amaro em Tecnologia da Informação” (CVT-SATI) encaminhado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) pelo Cefet/BA para implantar um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) em Santo Amaro foi aprovado. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI) é parceira no projeto.

“Estamos muito felizes com a aprovação desse projeto, certo de que ele trará muitos beneficios para toda a comunidade da região santoamarense. Agora é hora de unirmos forças, estreitar parcerias, para executar bem esse projeto e em breve poder colher os frutos do que idealizamos com a criação do CVT-SATI”, declara Renato Novais, coordenador do projeto.

O Ministério realizou Chamada Pública de Nº 05/2008, destinada às regiões norte, nordeste e centro- oeste para a criação de CVT’s. Cada Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) pôde encaminhar um único projeto. A unidade do Cefet em Santo Amaro foi a escolhida na Bahia para enviar o projeto pois possui profissionais da área de tecnologia da informação, com excelentes qualificações para propor e coordenar projetos na área.

O projeto Recôncavo Digital possui duas linhas de frente: uma delas prevê a qualificação das pessoas, inclusive professores da rede estadual e municipal; a outra  prevê o incentivo a pesquisas. O projeto terá sede própria e contará com laboratórios, auditório e sala de videoconferência. Sua implantação está prevista para 2009 e necessitará do apoio da prefeitura local.

Por Marlene Lima e Anderson Silva

Comentários desativados

Tags: , ,

Como anda a educação?

Postado em 31 dezembro 2008 por Hamurabi Dias

Uma característica da educação em Muritiba é a pouca evasão escolar. O município possui 23 escolas municipais, 3 estaduais e cerca de 6.750 alunos matriculados. Porém esse é um tema que divide opiniões. Para alguns pais a educação é considerada suficiente, para outros, a atenção voltada para este setor é escassa.

Deve-se levar em consideração que as opiniões partem também de pessoas que não usufruíram de um ensino de qualidade, e as críticas são feitas muitas vezes por pessoas que estudaram em escolas particulares.

“A educação pública pode ser melhor, o que falta, muitas vezes é a vontade de investir e de se dedicar”, afirma Luana Santos, 14 anos, estudante de escola particular.

Segundo Ubiracy Conceição, 46 anos, mãe de alunos da rede pública, a educação pública é boa, mas o que falta é incentivo e apoio aos professores. Em contrapartida, Letícia Conceição, 14 anos, filha de Ubiracy, caracteriza a educação como razoável e enfatiza a disparidade existente entre o ensino público e particular. Para ela, a rede pública precisa de estrutura, livros e professores empenhados.

“Um problema que existe é a falta de apoio das famílias. Elas acham que o papel de educar os estudantes é somente da escola, mas isso tem que ser uma parceria.”, enfatiza Naize Pimentel, 30 anos, coordenadora pedagógica.

Lorena Braga e Carine Costa

Comentários (0)

A fila não anda…

Postado em 30 dezembro 2008 por Patrícia Neves

Bancos, instituições públicas, hospitais. Todos os dias centenas de pessoas enfrentam filas para serem atendidas. Grande parte dessas pessoas esperam por mais de 40 minutos, mesmo em consultas ou atendimentos com hora marcada.

Nos hospitais da cidade geralmente se formam várias filas no mesmo dia, marcação de consultas, exames, e de atendimento. Segundo uma funcionária (que não quis se identificar) do Hospital municipal, o grande problema não é a falta de funcionários, mas de vagas, pois existe uma demanda que vem das cidades circunvizinhas e da zona rural.

Os bancos são as instituições que mais recebem reclamações. A cidade, que possui agências de apenas três bancos, ainda enfrenta a falta de funcionários, por isso não há agilidade no atendimento.

A estudante Edysangêla Rocha conta que levou cerca de uma hora e 55 minutos para ser atendida em um dos bancos da cidade.  Segundo o Gerente Geral da Caixa Econômica Federal, Cássio Lisboa, o banco tem um atendimento diferenciado que agiliza o atendimento. Cássio diz que uma das metas da empresa é a excelência no atendimento, pois o cliente tem a possibilidade de marcar o atendimento antecipadamente por telefone. Apesar desta facilidade, os clientes ainda reclamam da demora. Matildes Braz relata que só freqüenta este banco, e sempre sofreu com as filas. “Continua demorando, mesmo com a marcação”. Cristovam Silveira Santos, também cliente do banco, diz que espera sempre cerca de 40 minutos: “A minha consulta estava marcada para 9:15, já são 10:00 e ainda estou aqui na fila, é a mesma coisa dos outros bancos que não marcam”.

Mas segundo o gerente, as pessoas têm uma cultura de chegar antes do horário marcado formando as filas desnecessárias. “Nosso banco tem uma demanda muito grande de clientes devido aos serviços sociais do governo federal, como bolsa família, etc. então logo cedo fazemos uma triagem, indicando aos clientes outros lugares que eles podem utilizar os serviços, como por exemplo, os caixas eletrônicos e as casas lotéricas. Além de termos esse diferencial da marcação por telefone, ainda chamamos as pessoas pelo nome, e existem lugares para sentar, além disso, também marcamos o atendimento preferencial para idosos e gestantes. Tudo é controlado pelo computador, hoje, por exemplo, segundo o programa de monitoramento estamos adiantados 18 minutos” explica.

Welington de Jesus, que trabalha como oficeboy e vai todos os dias aos bancos, diz que todas as agências têm esse problema, marcando ou não a espera é longa. “Dá no mesmo, o jeito é esperar.” Finaliza.

Por Patrícia Neves

Comentários (0)

Tags: , ,

Cuidado! A dengue volta a atacar

Postado em 30 dezembro 2008 por Danielle Souza

O ano de 2008 acaba deixando um alto índice de dengue em Cachoeira. Segundo Osmário Silva Bráz, coordenador do grupo de combate a dengue do município, o índice toleravel é de 1 %, mas em Cachoeira o número já alcancou 2,5% podendo ainda aumentar. No bairro Viradouro o índice chegou a 3,6 %, o que representa perigo para população, já no Tororó não foi encontrado nenhum vestígio do mosquito Aedes aegypti.

O combate a dengue é feito através de visitas bimestrais, totalizando em média seis visitas anuais. A ação é feita através de larvicidas (produto colocado de acordo com a capacidade dos reservatórios de água) e perifocal (borrifação feitas em locais estratégicos da cidade). A maior dificuldade do município é no processo de conscientização. “Em cachoeira há uma grande dificuldade na parte educativa para os moradores se conscientizarem”, afirma Braz.

O método mais eficaz de combate a dengue é evitar a proliferação do mosquito, que é encontrado em ambientes úmidos e em água parada, suja ou limpa. As recomendações feitas à comunidade pelos agentes são de: lavar a caixa d’água no mínimo quatro vezes ao ano, evitar jarras de plantas com água, manter garrafas com a boca para baixo e os lixos fechados. Para 2009 já está previsto um mutirão, que acontecerá no dia 05 de janeiro: ‘Todos contra a dengue!’.

http://www.combateadengue.com.br/

Veja: entrevista-com-o-coordenador-do-grupo-de-combate-a-dengue

Danielle Souza e Queila Oliveira

 

Comentários (1)

Tags: , , , , , ,

Festa do octa vira frustração

Postado em 30 dezembro 2008 por Hamurabi Dias

A seleção de Conceição do Coité surpreendeu Cachoeira e em pleno estádio 25 de Junho e venceu com tranqüilidade a grande final do Campeonato Intermunicipal 2008. Com a vitória, a equipe conquista o seu quarto título consecutivo e quebra um tabu, já que o selecionado da cidade heróica do Recôncavo nunca havia perdido uma final do torneio em casa.

O JOGO - Diante de um estádio lotado e de um calor de aproximadamente 35 graus a partida começou bastante nervosa. A seleção de Cachoeira tentou fazer prevalecer o mando de campo, criando as melhores oportunidades, mas foram os visitantes que abriram o placar. Aos 40 minutos do primeiro tempo, Sandro Bel, que sequer havia figurado no banco de reservas de Coité no primeiro jogo, mostrou ser um predestinado e aproveitou um cruzamento de primeira pelo lado esquerdo, do meio-campista Givaldo, para vencer o goleiro Bam e fazer de cabeça 1 x 0 para o selecionado coiteense. Em uma dividida com o atacante da seleção de Coité, o goleiro da seleção de Cachoeira se machucou e foi substituído por Ricardo.

Na volta do intervalo, a seleção cachoeirana mudou o esquema tático e partiu para cima dos coiteenses, mas assim como no primeiro tempo, a equipe sisaleira se defendia e buscava os contra-ataques. O título foi consolidado aos 24 minutos da segunda etapa quando Nido passou bem para Julinho. O centroavante de Coité dominou a bola e escolheu o canto antes de bater cruzado de forma indefensável contra a meta de Ricardo. 2 X 0.

No final da partida, o volante Crispim, de Conceição do Coité, fez falta violenta no meia Biro-Biro e acabou sendo expulso pelo árbitro Jailson Macedo Freitas. Porém, os donos da casa não tiveram poder suficiente de reação e viram o sonho do octa ser adiado para 2009.

Em meio a muita festa no gramado do estádio 25 de Junho, às margens do Rio Paraguaçu, com a presença do presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, e outros dirigentes da entidade, a seleção de Coité recebeu o troféu Aldair Nascimento dos Santos, zagueiro campeão mundial pela Seleção Brasileira, enquanto Cachoeira, vice-campeã do certame, ficou com o Troféu Mario Felipe “Onça”, zagueiro que defendeu o Galícia, Fluminense de Feira, Flamengo e outras equipes. Cada seleção recebeu 30 medalhas.

HEGEMONIA - Conceição do Coité segue traçando uma trajetória vitoriosa no futebol amador baiano. Em 1998, o time chegou pela primeira vez à decisão, mas perdeu o título para Ipiaú na disputa de pênaltis. Em compensação, conseguiu erguer a taça por três vezes consecutivas: em 2005, 2006 e 2007. Com o tetra, o time da terra do sisal tornou-se o terceiro com maior número de títulos da competição, igualando-se a Ilhéus e Santo Amaro e ficando atrás apenas de Itabuna, com oito títulos, e Cachoeira, com sete.

FICHA TÉCNICA:

Cachoeira 0×2 Conceição do Coité

Campeonato Intermunicipal – Final – Jogo de Volta

Data: 28/12/2008 (domingo), às 15h.

Local: Estádio 25 de Junho, em Cachoeira.

Árbito: Jailson Macedo Freitas (BA)

Auxiliares: Alessandro Rocha Matos (BA) e Kléber Moradillo da Silva (BA)

Cachoeira: Bam (Ricardo); Júnior (Mário Sérgio), Cabeça, Tiago Leal e Roni; Bahia, Buiú, Elton e Biro-Biro; Nito (Bruno) e Nanau. Técnico: Lindolfo Reina.

Conceição do Coité: Marcio Greike; Gaiato, João Carijé, Nill e Roni; Moreno, Givaldo, Gajão e Nido (Pitchaco); Julinho e Sandro Bel (Crispim). Técnico: Zé Gambirra.

Gols: Sandro Bel, 40 min do 1° tempo (Coité); Julinho, 24 min do 2° tempo (Coité)

Por Toniel Costa

Leia Mais sobre a final do Campeonato Intermunicipal de Futebol Amador:

Torcida recebe seleção coiteense com festa após conquista do Tetra – 29/12/2008

Tudo foi festa na final do Intermunicipal… - 29/12/2008

Comentários (2)

Tags: , ,

Biblioteca x Internet

Postado em 29 dezembro 2008 por Mariana Monte

A biblioteca municipal da cidade de São Félix teve uma queda significativa no número de pessoas que a visitam diariamente, e o motivo principal é o crescimento das consultas e leituras através da grande rede.

O espaço é bem localizado na cidade, fator que ainda atrai estudantes a visitarem o local. A biblioteca é relativamente grande, bem organizada e está muito bem conservada, mas esses pontos em questão não são decisivos na hora de alguém resolver consultar um livro ao invés do computador. O grande aumento do número de lan-houses na cidade acaba também por atrair o público, já que atualmente esses estabelecimentos são encontrados por todas as partes, e, consequentemente mais fáceis de serem freqüentados. A internet permite também não apenas pesquisar sobre determinado assunto, mas acessar outros sites com uma variedade incalculável de temas e que perpassam pelas notícias, informações, entretenimento e etc. As pessoas têm oportunidade de navegar em ambientes extremamente variados sem sair da grande rede, enquanto que no livro estariam restritas ao objeto pesquisado.

Uma das poucas desvantagens nítidas do freqüente uso da internet é o fato de que este serviço é mais comumente em estabelecimentos comerciais, ou seja, para usá-lo é preciso  pagar pelo tempo de uso, já as bibliotecas permitem o uso gratuito de seus livros. Mas esse é um dado que será rapidamente ultrapassado, já que os centros de inclusão digital estão sendo implantados em muitos lugares e atingirão um número cada vez maior de pessoas, independente de suas condições financeiras.

As conseqüências da febre tecnológica são sentidas nos espaços de leitura. Segundo a agente administrativa Josenita da Silva, 45, responsável pelo estabelecimento no período vespertino, atualmente os leitores vão à biblioteca para ter acesso à revistas e jornais. Por dia, em média 60 pessoas passam por lá, em sua maioria adolescentes e estudantes. É um número ainda considerável, mas bem menor se comparado à freqüência de algum tempo atrás. “Às vezes a gente tem os livros com os assuntos desejados, mas os leitores não querem, porque tudo via internet acaba sendo mais fácil de ser pesquisado”, afirma Josenita.

Mas ainda existem fiéis freqüentadores da biblioteca que acreditam que o espaço não será tão facilmente substituído pelo computador. “Existem algumas crianças com faixa etária de 8 a 9 anos que passam o dia aqui lendo livros de física ou de matemática”, conta Josenita. Este dado revela o interesse de alguns puramente pelos livros e por uma leitura mais prazerosa que só pode ser adquirida através deles. “Acredito que, enquanto houver um interessado por um exemplar aqui da biblioteca, nossas portas estarão abertas”.

Por Mariana Monte e Lise Lobo

Comentários (0)

Tags: , ,

Secretaria planeja cultura para 2009

Postado em 28 dezembro 2008 por Talita Costa

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo começou a elaborar os planos e projetos para a cultura de Cachoeira em 2009. O início das atividades para o próximo ano começará com a festa de Iemanjá, no dia 5 de fevereiro.

A partir do mês de maio de 2008, a secretaria passou a realizar o levantamento das demandas da cidade, a fim de regulamentar os grupos culturais, no intuito de que eles venhama participar dos editais com lançamento para o ano que vem. Provavelmente, serão cinco editais municipais, num valor aproximado de cinco mil reais. A secretaria busca parcerias com a Votorantin, Sebrae, Banco do Nordeste, para que juntamente com os editais, ajudem o desempenho cultural da cidade.

Ocorrerá a posse do Conselho do Monumenta – Preservação Patrimonial. Ele terá como objetivo a educação patrimonial na cidade de Cachoeira e São Félix, junto com a UFRB, a UFBA, o IPAC, IPHAN, no intuito de alcançar o título de Patrimônio da Humanidade. A agenda cultural 2009, conta ainda com a lei de incentivo a cultura.

A secretaria promoverá concurso de regaste da importância da cultura africana, nos colégios municipais e a realização do festival de música popular.

Com a recuperação do Cine-Teatro Glória, adquirido pelo Monumenta, e com a parceria da UFRB, pretende-se resgatar o festival de curtas-metragens que ocorria na cidade há alguns anos. Lourival Trindade afirma que esses projetos podem vir a não se concretizar, mas que contam como plano da agenda cultural de 2009. “Para que essas coisas aconteçam precisamos da participação da comunidade”, diz.

Por: Daiane Dória e Talita Costa

Comentários (0)

Tags: , ,

Educação tem que ter qualidade e conforto

Postado em 28 dezembro 2008 por Hamurabi Dias

A escola é uma referência dentre as instituições privadas da região. Muitos estudantes vêm das cidades vizinhas: São Félix, Cachoeira, Maragojipe, Governador Mangabeira e Cruz das Almas.

Com 43 anos de funcionamento e uma ótima estrutura física, atende Educação Infantil (desde os 2 anos de idade) Ensino Fundamental e o Ensino Médio há quatro anos. Como se orgulha em falar Amabília Oliveira, proprietária e diretora da escola: “o aluno pode passar 15 anos conosco, entra com 2 anos e sai com 17″. Segundo alguns pais, além da qualidade da educação, o conforto do espaço da escola também é importante para aprendizagem.

A escola oferece além de um ensino de qualidade com professores formados e atuando em sua área de conhecimento, aula de dança, natação e futebol. Dispõe também de uma sala de jogos para os adolescentes como: pingue-pongue, sinuca, jogo de futebol, dama etc; e recentemente foi inaugurada um brinquedoteca.

As matriculas estão abertas e vão até o próximo dia 12 de janeiro. A mensalidade varia de R$ 113,00 até 4ª série a R$ 143,00 a partir da 5ª série. O início das aulas será dia 9 de fevereiro de 2009.

Assista ao vídeo da brinquedoteca

[google]-5033996360989554655[/google]

Veja as instalações da Escola São Luiz

[google]-8233529200074541675[/google]

Por Joseane Vitena

Comentários (1)

Tags: , ,

Que demora retada, viu?

Postado em 28 dezembro 2008 por Tamires Peixoto

Os ônibus que transportam pessoas dos lugarejos de Escôncio e do Outeiro Redondo para São Félix não estão em boas condições e não operam regularmente. Os supostos horários para saída das conduções seriam 10h40min da manhã, nas segundas e quintas-feiras, e 15h, nos dias de terça, quarta e sexta. No entanto, esses horários não são cumpridos e a freqüência dos ônibus diminui em épocas de recesso escolar.
Os usuários do sistema gratuito de transporte, oferecido pela prefeitura municipal, passam, geralmente, mais de 40 minutos aguardando para conseguir tomar uma condução. As escadarias da prefeitura servem de banco de espera. O pior é que os carros quase sempre não comportam o número de passageiros.
Na maioria das vezes, as pessoas vêm a São Félix ou a Cachoeira fazer compras. Algumas precisam ir ao hospital. Outras estudam em uma das duas cidades. A aposentada Cassemira da Conceição (70), por exemplo, costuma vir nos dias de feira e quando precisa ir ao médico. Ela conta que Escôncio é um pequeno lugarejo, que tem apenas um posto de saúde e uma escolinha para crianças. Assim sendo, os moradores do vilarejo se utilizam dos serviços das cidades vizinhas.
“Os carros são horríveis. Agora vai ter uma parada para consertar, mas deveriam colocar outros novos”, se queixa a estudante Daiane Santos Conceição (22). De fato, poeira e equipamentos quebrados são o que mais pode se perceber no interior dos automóveis.
Hildete Conceição (26), irmã de Daiane, reclama da inércia dos usuários. “Porque é de graça, parece que o povo tem medo de pedir, de reivindicar uma melhora”, ela comenta. Depois de aguardarem por muito tempo, elas se impacientaram e aceitaram a carona de um conhecido que seguia para Escôncio. Contudo, as caronas milagrosas nem sempre aparecem e o jeito é esperar o velho ônibus.

Matérias relaciondas:

Programa facilita transporte de alunos da zona rural

945 cidades perderão verba para transporte escolar na zona rural

Veja o vídeo.

Por Caio Barbosa e Tamires Peixoto

Comentários (0)

Tags: , ,

Crise na economia global gera instabilidades localizadas

Postado em 27 dezembro 2008 por Vanhise Ribeiro

O baixo volume de vendas e a queda dos preços de materiais recicláveis são reflexos de que a crise econômica mundial já afeta determinados ramos da economia no local. Em Muritiba, a AR Ambiental Reciclagem Ltda. vem sentido, desde novembro, o pessimismo do mercado de produtos recicláveis, com aumento do volume de vendas de produtos primários, a exemplo do minério de ferro e da chapa de aço.

A explicação para isso deve-se, em grande medida, à diminuição dos preços desses produtos, que desequilibra a competição com os produtos recicláveis. Conforme Rubens Mafra, microempresário e dono da única empresa de reciclagem de Muritiba, “com a baixa dos preços do minério de ferro a sucata despenca também”.

Há 10 anos no ramo da reciclagem, Mafra alega que o momento é um dos mais delicados, já que a carga tributária sobre a compra, venda e faturamento dos produtos que comercializa é muito alta e a falta de incentivo do poder público também são grandes problemas enfrentados pelos empresários do ramo.

A AR Reciclagem trabalha apenas com a coleta, seleção, enfardamento e distribuição dos materiais recicláveis (metal, papel, plástico e suas variedades). A comercialização implica também na distribuição desses materiais às empresas que trabalham diretamente com a sua transformação. Santo Amaro, Feira de Santana, Salvador e até São Paulo são os destinos dos materiais coletados em Muritiba e cidades circunvizinhas.

Segundo o pequeno empresário, as empresas recolhedoras são as que mais sofrem com a carga de impostos. “Em qualquer mercadoria já está embutido o preço das embalagens. Os custos do produto já estão pagos e o seu destino é o lixão. Pagamos duas ou mais vezes impostos em um material que iria para o meio ambiente. Se não há isenção, o mínimo era a redução dos impostos” fala Mafra.

Sua empresa, que a princípio possuía 13 funcionários, conta atualmente com apenas seis. O volume de vendas é muito reduzido, cerca de 15 toneladas/mês. “Infelizmente não tenho boa produção, um dos problemas é que o volume é pequeno e o custo é alto. Ainda existe a exigência por qualidade, as empresas não aceitam materiais vindos de lixão, devido a sujeira”.

Rubens Mafra alega que o maior volume de material, principalmente papelão, é gerado pelos supermercados da região, mas também compra bastante material das mãos de catadores. Com a crise e os baixos preços dos materiais recicláveis, seus fornecedores também passam a sentir as conseqüências.

Para 2009, Mafra acredita que implantar uma coleta seletiva a partir da criação de uma associação de reciclagem daria um grande impulso para o ramo, além da geração de emprego e renda. A intenção é firmar uma parceria com a GOVERMA (empresa de reciclagem de Governador Mangabeira) e solicitar o apoio dos municípios envolvidos. Para isso, um dos grandes desafios é  incentivar a coleta seletiva nos municípios.

Por: Vanhise Ribeiro

EFEITOS DA CRISE:

Alumínio
Antes da crise comercializado por 2,50/3,00 REAIS o Quilo, atualmente por R$ 1,50.

Ferro
Antes da crise comercializado por 0, 22 CENTAVOS DE REAL o Quilo, atualmente por R$ 0,08.

Papelão
Antes da crise comercializado por 0,20 CENTAVOS DE REAL o Quilo, atualmente por R$ 0,10.

Papel
Antes da crise comercializado por 0,15 CENTAVOS DE REAL o Quilo, atualmente por R$ 0,05.

Matéria relacionada

Conheça um pouco mais sobre reciclagem

Comentários (4)