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Moda da feira

Postado em 03 setembro 2010 por Coordenador

Além dos preços mais em conta, a feira de Muritiba acompanha a moda de um jeito próprio. As barracas são dispostas em fileiras e chamam atenção pelo colorido e pela forma irreverente dos vendedores chamarem pelos clientes.
Quarta-feira é dia das pessoas que querem comprar roupa na feira acordarem mais cedo para aproveitar as melhores peças. Não dá para ter idéia de quantas pessoas visitam a feira, mas a movimentação já se tornou característica da cidade.
“Compro na feira porque os preços são mais acessíveis, porém tenho consciência de que são peças que não passaram pelo controle de qualidade. Utilizo-as assim apenas no dia-a-dia”, afirma Rosemary Braga, 40 anos.
Apesar do preço e da variedade, existem alguns empecilhos para quem compra na feira: “gosto de algumas peças vendidas na feira, mas não tenho como experimentá-las, pois não podemos levar e os lugares que os vendedores improvisam como trocador não são muito seguros. Assim, como não vou confiar na sorte da roupa dar ou não em mim e perder dinheiro, prefiro as lojas pela comodidade”, diz Luana Santos, 14 anos.
“O que acho interessante das feiras de roupas é que elas dão a oportunidade às pessoas com menos recursos financeiros a estarem na moda gastando muito menos”, Nadine Silveira, 20 anos.
Independente das opiniões vale a pena dar uma conferida e perceber de perto mais uma forma que as pessoas têm de melhorar sua renda. E se tiver algo que agrade…

Por Lorena Braga

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Corpo, Moda e Performance é tema de seminário na UFRB

Postado em 16 outubro 2009 por Gustavo Medeiros

 

Ocorre nos dias 20 e 21 de outubro, a partir das 14h, o seminário sobre Corpo, Moda e Performance na Fundação Hansen Bahia em Cachoeira. O evento tem como objetivo ampliar o horizonte de discussão sobre a temática e reunir pesquisadores de outras instituições para promover a troca e o diálogo em torno dessas questões.  

O seminário é uma ativdade do grupo de pesquisa Corpo e Cultura, do CAHL ( Centro de Artes,Humanidades e Letras/UFRB), coordenado pela professora Renata Pitombo Cidreira. O grupo envolve docentes e discentes das áreas da comunicação e  ciências sociais da UFRB. A idéia  do seminário surgiu da necessidade de ampliar o horizonte de discussão para além do espectro do grupo de pesquisa, garantindo a possibilidade de difusão do conhecimento, além de criar novos espaços efetivos de discussão.

O evento conta com a presença de professores mestre e doutores de instituições como a UFBA, a UFRB e a UEFS, com reconhecido trabalho de ensino e pesquisa nas áreas do corpo, da moda e da performance; além da presença de estudantes ligados ao grupo.

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Moda Reveillon 2009

Postado em 18 dezembro 2008 por Maísa

A mistura de cores, tecidos leves, tons vibrantes e o clássico branco revelam a tendência da moda Reveillon 2009. Os cachoeiranos se preparam para o ano novo e as vendas das lojas de calçados e confecções estão esquentando. As mulheres investem no longo. Os vestidos até os pés tem sido a preferência.
Esse look que caiu no gosto popular pode ser usado por quem vai passar a virada na praia ou na cidade, acompanhado de uma sandália rasteira ou de salto. Mesmo com a rasteira, o visual permanece elegante e mais confortável.
Os vestidos curtos, balonê, shorts e batas continuam em alta. As lojas de Cachoeira disponibilizam dessas variedades de modelos. “Desde o início de novembro as vendas cresceram. Está saindo muito vestido longo e curto, e branco ou não ”, afirma Relva Cacta, vendedora da loja de confecção Cometa.
Apesar do colorido, existem aqueles que não dispensam o branco no Reveillon. “Ano Novo pede uma roupa branca, que transmite paz, harmonia e energias boas”, conta a professora Rita Fernandez. Mas branco ou colorido, o importante é se sentir bem e confortável, por isso escolha a roupa que cai melhor no seu tipo de corpo.

Maísa Almeida

Site relacionado:

http://blig.ig.com.br/sortimentos/tag/vestidos-para-reveillon-2009-vestido-para-reveillon/

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Entrevista com Renata Pitombo Cidreira: “A moda é um vetor de comunicação”.

Postado em 06 novembro 2008 por Ilani Silva

Possui graduação em Comunicação (habilitação em Jornalismo – 1992), mestrado (1997) e doutorado (2003) em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. Entre 2002 e 2006, coordenou o curso de graduação em Comunicação e Produção de Moda da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Salvador. Atualmente é professor adjunto na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, ministrando as disciplinas Teorias da Comunicação e Estética da Comunicação. Em 2005, publicou seu primeiro livro: Os Sentidos da Moda. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Moda, atuando principalmente nos seguintes temas: moda, estilo, aparência, figurino e cultura.

 

Link Recôncavo – Como a moda pode ser definida? 

Renata Pitombo – Moda tem a ver com modo, como maneira de ser, moda não diz respeito somente ao setor do vestuário. Tornou-se comum a sua associação sempre com o vestir, com a indústria da moda, com uma corrente do mercado, mas ela quer dizer muito mais que isso.

 

LR – Quais são as formas de expressão que você vê nas indumentárias? 

Renata Pitombo – Enumerar formas é quase impossível. Barthes tentou essa enumeração, mas as formas de indumentária são infindáveis. Existem vários aspectos que definem os estilos. Muito difícil de enumerar, pois tem o casual, o esportivo, o clássico, o tradicional… Enfim.

 

LR – Por que muitos ainda vêem a moda como algo fútil? 

Renata Pitombo – A moda é vista como fútil por ela estar sempre associada ao consumo. É a relação entre essência e aparência. O que nós aparentamos é o que somos. A forma como eu me visto vai expressar o que eu sou.

 

LR – Você defende muito a idéia de moda enquanto manifestação simbólica. Como essa manifestação pode ser expressa?    

Renata Pitombo – A moda é um elemento potencializador da maneira de ser. As primeiras manifestações que tenho do outro é pela forma como ele se veste, assim posso identificá-lo. A moda é um vetor de comunicação. 

     

LR – Até que ponto você acha que o meio influencia a forma como as pessoas se vestem?

Renata Pitombo – O meio influencia totalmente o modo como as pessoas se vestem. Se o meio influencia nossa maneira de ser, não há dúvidas de que ele também influenciará a forma como nos vestimos. Entram em questão elementos culturais, climáticos e, até mesmo, sócio-econômicos.    

 

Por: Gislene Mesquita e Nirane Lopes

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Moda também é comunicação

Postado em 26 setembro 2008 por Maiane Matos

Para quem diz que moda é algo fútil, desnecessário, frescura de “patricinhas” que não tem o que fazer, há teóricos que discordam. Moda também é comunicação. A moda é um fenômeno sociocultural que expressa os valores de uma geração em um determinado contexto social, não tem nada de frívolo. É através da moda que o indivíduo se identifica socialmente, ao passo que se diferencia do todo.

“Com a moda começa o poder social dos signos ínfimos, o espantoso dispositivo de distinção social conferido ao porte das novidades sutis” (Gilles Lipovetsky, O Império do Efêmero). A moda domina em todos os meios de comunicação da sociedade e é importante ressaltar também que ela abrange diversos outros campos como: a arquitetura, a linguagem, as maneiras, os gostos e idéias e obras culturais. A partir do momento que estamos fazendo uso de certa indumentária, adquirindo hábitos e seguindo padrões para nos ajustarmos a realidade que nos rodeia, estamos também produzindo e respondendo, mesmo sem perceber, aos estímulos da moda.

Segundo Michel Maffesoli (2005) “é preciso reter o fato de que as roupas são máquinas de comunicar. O que é certo é que essas estruturas antropológicas, que é a aparência, é causa e efeito de uma intensificação da atividade comunicacional.”

A geração dos anos 70 é um exemplo claro de como o modo de se vestir reflete as condições socioculturais, a chamada época dos hippies, transmitiam paz e amor por meio de roupas alegres e coloridas, demonstrando sensibilidade, ao mesmo tempo em que expressavam seu repúdio perante os regimes ditatoriais em países como o Brasil, Chile e França.

O jornalismo tem uma função social e um compromisso com os seus leitores, que é o dever de informar-los. Moda é comportamento e acaba influenciando todos os âmbitos da nossa sociedade. O tema moda, apesar de parecer banal para aqueles desinformados e que se julgam mais “intelectualizados”, é de interesse para uma grande maioria de pessoas que buscam informações em sites.

Se você não gosta de moda e acha que tem mais o que fazer, vai uma dica: existe uma infinidade de outros temas que você poderá ler no site. Mas há quem goste de ler e escrever como eu, afinal moda também é comunicação.

Por Nirane Lopes

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Estudantes do Cahl desleixados?

Postado em 18 setembro 2008 por Tamires Peixoto

É o calor que derrete qualquer maquiagem, os paralelepípedos que tornam andar de salto um grande desafio de equilíbrio, é o ar de cidade do interior com sua feira, trem, poeira, burros e carroças que quebram qualquer vestígio de glamour. Enfim, é possível manter a elegância, o estilo, o se vestir bem em Cachoeira e São Félix? Alguns consideram algo possível, outros nem tanto.
Ao entrevistar alguns estudantes do Cahl (Centro de Artes, Humanidades e letras), vindos de outras cidades, foi unânime a mudança no guarda-roupa, adotando um estilo mais “simples” e “leve”. Ana Clara Barros, estudante de Comunicação, afirma: “Minha forma de se vestir mudou muito aqui por causa do calor, de ter que andar a pé, assim, prefiro roupas e acessórios mais confortáveis.”
Além disso, ela diz ser normal andar desse jeito, “aqui a gente não tem tanta preocupação com a estética de se vestir porque é interior”. Mas, ao retornar para sua cidade de origem, as coisas voltam a ser como antes.
“Quando vou para Guanambi volto a me arrumar melhor porque as pessoas de lá se preocupam mais com isso. Não me sentiria a vontade lá me vestindo da forma que me visto aqui. É necessário se adaptar a realidade do lugar em que você estar”.
Aline Pires, estudante que morava anteriormente em Salvador, também concorda na mudança de estilo ao vir para São Félix. “A gente se veste bem como forma de competição e em Cachoeira e São Félix as pessoas se vestem de forma mais simples, então não sentimos necessidade de nos arrumar.”
Ao responder se acha positivo essa preferência por um estilo mais despojado, ela diz: “É bom por um lado porque não precisamos gastar muito dinheiro comprando roupas, nem tempo pensando no que vestir. Por outro lado, é sempre bom ver pessoas bem vestidas, dar um ar de refinamento”.
A estudante Andréia Costa também concorda com a mudança no visual. “Minha mãe fala que eu fiquei mais hippie, mas acho necessário se adequar ao modo de vida que levamos”.
Tamires Peixoto acrescenta um outro motivo, além do calor e da calçada: “As consideradas ‘patricinhas’ sofrem preconceito aqui na faculdade porque a maioria das pessoas associa moda à futilidade”.
Seriam os aspectos ideológicos, ao invés dos físicos, os mais responsáveis pela mudança do vestir dos jovens estudantes? Talvez uma mistura dos dois, que provam como o meio provoca mudanças no homem, até nas coisas mais “pessoais”, como o estilo.
“As pessoas não se preocupam tanto em se arrumar não só por causa do calor, mas principalmente, pela vivência com as pessoas da cidade que olham de forma estranha quando alguém está muito elegante”, afirma o estudante Caio Barbosa.

Gislene Mariano

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